O CDOP (Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia do
Paraná), sempre acompanhando os avanços
da medicina e procurando investir o que há de melhor e mais moderno para os
clientes, acaba de adquirir o aparelho Microcerátomo, que possibilita a
realização de transplantes lamelares anterior e endotelial. O novo equipamento
pode ser usado em cirurgias de transplante decorrentes de cicatrizes de córnea,
distrofias corneanas, ceratopatia bolhosa e trauma ocular.
O transplante lamelar anterior (em que somente a
parte anterior da córnea é transplantada), já está sendo realizado por médicos
especialistas em transplante de córnea no CDOP, desde 2011.
No início de 2013, dois pacientes já foram
beneficiados dessa nova cirurgia, obtendo resultado visual poucos dias após o
transplante.
A técnica cirúrgica é dominado DSAEK(Descement
Stripping Authomated Endothelial keratoplasty). Nessa técnica, o aparelho
microcerátomo retira com perfeição somente a porção mais posterior da córnea
doada (endotélio). Durante a cirurgia, o endotélio do paciente é retirado por
uma incisão pequena de 5mm e posteriormente é implantado o novo tecido sadio do
doador.
A cirurgia de transplante de córnea é bastante
rápida, durando aproximadamente 30 minutos e é indicado sempre que a córnea
perde sua transparência ou sofre alguma deformação, como no ceratocone. Nesses
casos, a visão fica muito baixa e somente a substituição da córnea é capaz de
oferecer alguma melhora.
Segundo os especialistas, o tempo de recuperação
é menor, o risco de rejeição é bastante diminuído e o resultado visual é
superior.
Para essa nova técnica de transplante, exige não
só equipamentos específicos, mas também, oftalmologistas dispostos a
realizá-los.
A recuperação da visão após o transplante de
córnea é um processo
lento, porém progressivo. Nos primeiros meses do
transplante a maior preocupação consiste na viabilidade da córnea doadora, ou
seja, saber se a córnea doadora resistirá a cirurgia, readquirindo a transparência,
sem apresentar sinais de rejeição ou falência.
As vantagens dessa nova técnica são: tempo
cirúrgico mais rápido de aproximadamente 30 min, enquanto o transplante
tradicional dura em média 60 minutos; A recuperação pós-operatório é mais rápido, em uma semana já existe melhora visual
significativa. O transplante tradicional exige no mínimo três meses para haver
melhora visual significativa; Não há pontos na córnea, porque o tecido se adere
por mecanismo de bombeamento, não havendo risco de astigmatismo corneano
induzido pela cirurgia, como é tão frequente nos transplantes penetrantes
tradicionais. Não há necessidade de retirar inúmeros pontos no período
pós-transplante (entre 16 e 32 pontos), diminuindo os riscos de infecção
relacionados aos pontos; Como é transplantado somente o endotélio (epitélio e
estroma), isso faz diminuir a chance de haver rejeição.
O objetivo da cirurgia é melhorar a visão de
pacientes portadores de doenças que afetam a parte interna da córnea
(endotélio), sendo que, as mais frequentes são as Distrofia de Fuchs,
Ceratopatia Bolhosa e complicações após outras cirurgias oftalmológicas.
Serviço:
CDOP - Marketing
Contato: Shirley Pontes
End: Av. Silva Jardim, 4172 – Água Verde –
Curitiba-Pr
Fone: (41) 3221-3635/3221-3600
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