quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mulher que chegou a 24 kg por causa de anorexia é transferida ao HC-SP

Uma moradora de Bauru (SP) que chegou a pesar 24 kg por sofrer de anorexia foi transferida nesta sexta-feira (25) para o Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo. A vaga foi conseguida após a família ter divulgado o caso à imprensa com um pedido de ajuda. Ela estava internada na Santa Casa de Piratininga, cidade vizinha à Bauru.

O caso de Aline Costa, 34 anos, apresentado em reportagem do UOL, foi levado ao programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga. Na ocasião, a apresentadora convidou o psiquiatra Fábio Salzano, do HC-SP, para falar sobre os riscos da anorexia. Jaqueline Passionato, prima de Aline, decidiu procurá-lo.

CONHEÇA OS SINAIS DA ANOREXIA

Para ser diagnosticada com anorexia, uma pessoa deve:
- Ter medo enorme de ganhar peso ou ficar gorda, mesmo quando estiver abaixo do peso normal
- Recusar-se a manter o peso no que é considerado normal ou aceitável para sua idade e altura (15% ou mais abaixo do peso normal)
- Ter uma imagem corporal muito distorcida, ser muito focada no peso ou na forma corporal e se recusar a admitir a gravidade da perda de peso
- Não ter menstruado por três ou mais ciclos (em mulheres)          
"Liguei para a secretária do doutor Fábio Salzano e, após contar a situação da Aline e eles reconhecerem a gravidade do caso, os trâmites para a internação dela foram acelerados e uma vaga surgiu para ela no HC", conta Passionato. O hospital possui um setor de internação especializado no atendimento de transtornos alimentares como a anorexia.

A mãe de Aline, Terezinha Costa, viajou com a filha na madrugada desta sexta-feira e falou no início da tarde com a reportagem do UOL: "Ela ficará até terça-feira sendo assistida por profissionais residentes e pela equipe do HC, já que os médicos estão todos em um congresso e retornam somente na terça".

Aline passou por uma avaliação detalhada para conseguir o tratamento. "Nada sobre os resultados dos exames foi revelado para Aline, nem mesmo para a família. Para uma pessoa com esse tipo de distúrbio, saber que ela está ganhando peso pode atrapalhar na evolução do tratamento", conta a prima.

Feliz por conseguir o tratamento, a mãe de Aline agora terá que se organizar à nova rotina, já que não é possível ficar no hospital como acompanhante da filha. "Vou precisar viajar sempre de Bauru até são Paulo - fui avisada aqui que haverá diversas reuniões dos médicos com a família. O problema está em conseguir um emprego que permita tantas ausências", explica.

Terezinha deixou o trabalho em Teresópolis (RJ) para cuidar da filha em Bauru, mas as economias já estão no fim. "Apesar de todos os problemas, estou muito feliz. Conseguimos nessa união de forças o tratamento de que a Aline precisava, e isso é tudo o que eu pedi", afirma.

A mãe exaltou o trabalho da psiquiatra Vanessa Gimenes, que foi quem conseguiu a vaga para Aline na Santa Casa de Piratininga. "Sem esse primeiro tratamento, minha filha já poderia estar morta", reconhece. A mãe agradeceu ainda o atendimento recebido no local. "Minha filha eu fizemos grandes amigos lá, só temos a agradecer", completa.

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/10/25/mulher-com-anorexia-que-chegou-a-24-kg-e-transferida-para-o-hc-de-sp.htm

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Relacionado à obesidade, cientistas descobrem gene da fome

Cientistas descobriram o KSR2, chamado de gene da fome Foto: Getty Images
Cientistas descobriram o KSR2, chamado de gene da fome 


Pesquisadores da Universidade de Cambridge encontram gene KSR2, que pode ser responsável pelo metabolismo lento e excesso de fome

Se você é daquelas pessoas que está sempre com fome, não consegue fazer dieta e muito menos perder peso, talvez os cientistas possam ter descoberto a razão disso tudo. De acordo com o site inglês Daily Mail, pesquisadores da Universidade de Cambridge descobriram o gene da fome pode ser umas das razões pelas quais algumas pessoas são obesas e outras não.

O estudo aponta que o gene pode ser o responsável pelo apetite insaciável e pelo metabolismo lento de algumas pessoas. Depois de observarem 2.101 pacientes com obesidade severa, eles encontraram mutações no gene KSR2. "Apesar de alimentação regrada e exercícios físicos serem determinantes, algumas pessoas ganham peso muito mais fácil que outras e, esta variação, é muito influenciada por fatores genéticos", diz Dr. Sadaf Farooqi, responsável pela pesquisa.
A descoberta poderá ajudar a tratar a obesidade infantil de maneira mais fácil, além de auxiliar na formação de novos medicamentos e em pesquisas de diabetes tipo 2. Os cientistas descobriram também que a metformina, remédio muto usado no tratamento contra a diabetes, corrige os baixos níveis de oxidação de ácido nas células com o gene KSR2, o que sugere que este pode ser um tratamento eficaz no futuro.

Há alguns anos, outro gene também foi descoberto e ligado aos problemas de peso. Segundo outra pesquisa, pessoas que possuem o FTO têm maiores dificuldade em se sentirem satisfeitas, além de mais vontade em consumir doces e alimentos gordurosos.

 http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/relacionado-a-obesidade-cientistas-descobrem-gene-da-fome,3a2137f2546f1410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Nova York lança campanha para ajudar meninas a aceitar seu corpo




 
Chega da magreza obrigatória e das imagens de beleza inacessíveis: a cidade de Nova York acaba de lançar uma campanha publicitária sem precedentes para ajudar as meninas a se sentirem bem com seus corpos. Dirigida para meninas de 7 a 12 anos, os cartazes tem mensagens como, "Sou uma menina, sou bonita como sou", e foram colocados em ônibus, no metrô e nas cabines telefônicas L
Chega da magreza obrigatória e das imagens de beleza inacessíveis: a cidade de Nova York acaba de lançar uma campanha publicitária sem precedentes para ajudar as meninas a se sentirem bem com seus corpos.

A campanha, a primeira do tipo nos Estados Unidos, se dirige a meninas de 7 a 12 anos, alvo de um bombardeio midiático que as fazem se sentir preocupadas com sua aparência física cada vez mais cedo, segundo a prefeitura.

Mais de 80% destas jovens americanas de 10 anos temem ser gordas na escola e entre 40% e 70% delas não estão contentes com duas ou mais partes do seu corpo, acrescenta a promotoria, citando vários estudos sobre o tema.

"Sou uma menina, sou bonita como sou", diz a mensagem exibida desde esta semana em cartazes nos ônibus, no metrô e nas cabines telefônicas.

A campanha mostra 15 meninas sorridentes e normais que representam a diversidade nova-iorquina: brancas, hispânicas, afro-americanas e asiáticas. Elas jogam basquete ou xadrez, outras aparecem correndo ou com um livro nas mãos.

Problema da auto-imagem

As frases mudam, mas insistem nas qualidades das meninas. "Sou divertida, forte, audaciosa, inteligente, corajosa, saudável, amistosa e atenciosa", diz a mensagem ao lado da foto de DeVoray, uma robusta afro-americana de 12 anos.

Um vídeo poderá ser assistido em duas semanas nos táxis que circulam pela cidade e estão equipados com monitores, explicou à AFP Samantha Levine, diretora do projeto "As meninas de Nova York".
"Nova York é uma das cidades mais diversas do país, com mulheres fortes que vencem em todos os setores", comentou o prefeito Michael Bloomberg ao lançar a campanha.

"No entanto, as meninas, cada vez mais jovens, lutam contra o problema de sua própria imagem. Isso tem consequências importantes na saúde pública: problemas alimentares, de assédio, abuso de álcool, obesidade e relações sexuais precoces", acrescentou.

Embora 63% das crianças reconheçam que a imagem feminina projetada pelo mundo da moda não é realista, 60% dizem que comparam seu corpo ao das modelos e 48% queriam ser igualmente magras.
Cerca de um terço (31%) se alimenta mal ou diretamente se nega a comer para emagrecer, de acordo com a prefeitura.

Consequências para a saúde

Esta campanha é importante "para que se sintam bem com seus corpos, mas também porque a falta de confiança em si mesmas e uma imagem corporal negativa têm verdadeiras consequências para a saúde", explicou Samantha Levine.

As meninas fotografadas, todas de Nova York, são filhas de funcionários da prefeitura ou amigas delas. "Foram todas voluntárias porque estavam motivadas pela mensagem da campanha", disse Levine.

A mãe de DeVoray, Twanna Cameron, confirmou: "Minha filha achava que era importante mostrar às outras meninas que são belas tal como são".

A campanha tem uma duração prevista de quatro semanas nos ônibus e cabines telefônicas e oito semanas no metrô.

Além disso, será lançado um programa-piloto para melhorar a auto-estima das meninas em meia dúzia de escolas mediante atividades extracurriculares em mais de 75 estabelecimentos.

 http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2013/10/04/nova-york-lanca-campanha-para-ajudar-meninas-a-aceitar-seu-corpo.htm?fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Curso Online "Cirurgia Bariátrica"

Bom dia amigos,

Dia 13 de novembro inicia a segunda turma do curso que está sendo um sucesso.



Atualmente, a obesidade atinge 600 milhões de pessoas no mundo, 30 milhões somente no Brasil. O melhor tratamento para obesidade é a prevenção, entretanto se a obesidade já esteja instalada, faz-se necessário a adesão a outros métodos. No caso da obesidade mórbida, um dos métodos de tratamento que está sendo muito comentado e utilizado, é a Cirurgia Bariátrica. O número de cirurgias bariátricas feitas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos, sendo indispensável uma equipe multidisciplinar capacitada para o sucesso no tratamento do paciente. 
O objetivo do curso de Cirurgia Bariátrica é deixar o profissional da saúde atualizado e capacitado para trabalhar com essa população que recorre às cirurgias do estômago como método de tratamento da obesidade.  
Abaixo o conteúdo do curso, e o site para outras informações - www.iappshop.com.br

Conteúdo:
  1. Tipos de cirurgias
  2. Indicações para a cirurgia bariátrica
  3. Psicologia na preparação e acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica
  4. Responsabilidade do paciente na perda e manutenção do peso
  5. Acompanhamento nutricional no pré e pós-operatório de cirurgias bariátricas
  6. Avaliação nutricional: clínica, bioquímica e dietética, avaliação da perda de peso, identificação e tratamento das complicações nutricionais pós-cirurgia bariátrica
  7. Gestação e cirurgia bariátrica
  8. Suplementação indicada
  9. Reganho de peso no pós operatório tardio
  10. Cirurgias reparadoras de contorno corporal
  11. Necessidades nutricionais específicas do paciente bariátrico submetidos à cirurgias reparadoras
  12. Conduta Nutricional no Pré e Pós operatório das cirurgias reparadora
  13. Manejo nutricional das complicações estéticas (alopecia, síndrome das unhas frágeis e flacidez dérmica)
 E mais! 
  1. Modelo de laudo nutricional
  2. Tópicos abordados nas reuniões no pré operatório
  3. Exemplos de cardápios
  4. Estudos de casos (cirurgia bariátrica e cirurgias plásticas/reparadoras)
  5. Orientações nutricionais 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Veja 5 motivos pelos quais a maior parte das dietas falha

A maioria das pessoas associa a palavra “dieta” à privação. Uma pesquisa divulgada nesta semana, encomendada por uma companhia alimentícia do Reino Unido mostrou que duas a cada cinco pessoas que fazem dieta regularmente desistem logo nos primeiro sete dias. Além disso, apenas 20% destas conseguem seguir firme até o terceiro mês. As informações são do site Health.com.
Muitas pessoas também aliam as dietas à malhação na busca pela perda de peso, mas não conseguem manter a rotina a longo prazo. A solução, de acordo com a especialista em dieta e nutrição Cynthia Sass, é identificar as armadilhas e implementar estratégias para perder peso de forma sustentável. 
Veja 5 dicas importantes neste sentido.

1. Rebelião do corpo
Dietas drásticas ou muito restritas podem provocar mudanças de humor, dores de cabeça, fadiga física e mental, irritabilidade, problemas digestivos e confusão mental. Ninguém quer se sentir dessa forma, e o fato é que mudando a dieta para melhor você deveria se sentir, ao contrário: energizado, feliz e lúcido.
Solução: revisite sua história e tente não repetir antigos erros. Você conhece seu corpo melhor do que ninguém, ou seja, sabe exatamente o que não funciona. Na maior parte dos casos, dietas baseadas em pouquíssimas calorias ou em baixo carboidrato são as maiores culpadas.
Adicionar pequenos lanches entre as refeições, comer porções menores e incluir frutas ao cardápio são apenas algumas das práticas corretas a serem feitas. Embora pareça estranho, é necessário comer mais quando se quer perder peso. Isso porque restringir muito o número de calorias ingeridas pode comprometer o seu metabolismo. Para não errar, tente o equilíbrio: não coma muito, nem muito pouco.

2. Com fome
Sentir fome cinco minutos depois que você comeu, ou mesmo uma hora depois, não é necessário para manter suas curvas. Na verdade, a fome crônica indica que sua dieta não está balanceada, o que pode fazer com que o corpo conserve mais energia e dificulte a perda de peso.
Solução: inclua em sua alimentação itens que aumentam a sensação de saciedade, ricos em proteína magras (ovos orgânicos, peixe, aves, feijão e lentilha); fibras (frutas, vegetais, grãos integrais, feijão e lentilha) e gordura boa (abacate, nozes, sementes, azeite extra virgem e óleo de coco).
Outra boa estratégia é apostar em alimentos que possam ser ingeridos em volume maior sem trazer muitas calorias, como frutas e vegetais frescos e ricos em água; além de alimentos ricos em amido, como pipoca orgânica.

3. Com desejo
O controle de peso a longo prazo é um compromisso de vida. O fato de não encontrar uma maneira de cometer pequenos ‘pecados’ é a principal razão para as pessoas ficarem engordando e emagrecendo, no eterno efeito sanfona. Isso porque tentar ser perfeito o tempo todo leva aos sentimentos de privação, ressentimento e até mesmo raiva e depressão.
Solução: tire da cabeça a mentalidade “tudo ou nada”. Se você está preocupado com os exageros, permita algumas “escapadas” alimentares para reduzir o risco de comer demais. Por exemplo: uma vez por semana, você pode comer uma sobremesa ou um cookie. Além disso, inclua na dieta alimentos ricos em nutrientes e que também são muito gostosos, como o abacate ou o chocolate amargo.

4. Pressão social
Comentários como “você não precisa perder peso” ou “você parece muito magra” são ouvidos com frequência por quem está tentando levar uma alimentação mais saudável. Sendo assim, algumas pessoas acabam se sentindo culpadas. Um estudo mostrou que amigos que comem juntos consomem mais comida porque sentem uma espécie de “permissão” para comer em excesso.
Solução: tente quebrar o padrão de se alimentar por diversão. Ao invés de jantares e happy hours, tente marcar com os amigos um cinema, ou sair para dançar. Para os que não te apoiam, explique que a mudança alimentar é importante para você e peça ajuda.

5. Emoções
Desde crianças somos programados para nos alimentar com emoção. Celebramos datas com refeições, usamos comida como uma forma de afeto. Um dia terrível no trabalho ou uma promoção rapidamente são convertidos em comida.
Solução: fortes emoções tendem a abafar os pensamentos racionais, e distanciar-nos das consequências. Quando estiver realmente triste, com raiva, ou com medo, é fácil tomar sorvete e notar que vai se sentir melhor agora, mas tente também se lembrar de como vai se sentir amanhã. Não é fácil, mas se você tentar não comer com a emoção pelo menos 50% do tempo, já vai ver uma grande diferença no seu peso.

 http://saude.terra.com.br/dietas/veja-5-motivos-pelos-quais-a-maior-parte-das-dietas-falha,9431d3c779da1410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Musculação ou ginástica localizada? Compare prós e contras


Quem vai malhar no fim de semana deve conhecer as vantagens e desvantagens na hora de escolher o melhor tipo de exercício para o corpo

Para quem prefere alas em grupo e precisa de estímulo, a ginástica localizada pode ser a melhor opção Foto: Getty Images
Para quem prefere alas em grupo e precisa de estímulo, a ginástica localizada pode ser a melhor opção
Foto: Getty Images
Muita gente que vai à academia com o objetivo de trabalhar a musculatura fica em dúvida entre participar de uma aula de ginástica localizada ou partir para um treino de musculação. Isso porque ambos têm como foco deixar o corpo mais tonificado e definido e, com o reforço da massa magra, aceleram o metabolismo e protegem os ligamentos e os tendões. O Terra conversou com especialistas na área para fazer um balanço entre os dois que pode ser usado como um fator decisivo na hora de optar por essa ou aquela modalidade.  
Musculação
O aluno faz um treino personalizado criado pelo professor, que leva em consideração os seus objetivos e capacidades na hora de determinar fatores como exercícios, intensidade e intervalos. “E como o praticante malha sozinho, a modalidade permite que ele tenha mais autonomia”, diz Cristine Avellar, personal trainer da Hypoxi Brasil, no Rio de Janeiro – hypoxi é um método desenvolvido por um expert em medicina esportiva austríaco que promete uma queima de gordura mais eficiente. Por essa razão, ela é uma boa escolha para quem não tem muito tempo disponível para praticar atividades físicas ou não consegue ir à academia sempre no mesmo horário.  

“A musculação ainda permite que o trabalho seja leve, moderado ou intenso e realizado com uma variação maior de cargas”, diz Iva Bittencourt, educadora física e personal trainer de São Paulo, especializada em fisiologia do exercício e treinamento de força. Outra vantagem é que ela isola um grupo muscular, fornece mais apoio durante a realização da atividade e permite que o indivíduo sue a camisa no seu ritmo. Esses detalhes garantem mais segurança, principalmente para quem não tem um nível de treinamento muito alto e acaba tendo dificuldade para realizar os movimentos com perfeição quando está usando um peso livre.
Os exercícios escalados sob medida é um dos motivos positivos da musculação Foto: Getty Images
Os exercícios escalados sob medida é um dos motivos positivos da musculação
Foto: Getty Images
“Todas essas características fazem com que ela seja a mais indicada para quem tem algum problema físico, pois o professor pode acompanhá-lo de perto e dar mais suporte durante o treino”, afirma Cristine Avellar. Em alguns casos, como quando há uma alteração postural ou dores articulares, o profissional pode lançar mão de exercícios que ainda ajudam a melhorar o quadro. E isso tudo também faz com que ela seja mais democrática, pois, como o treino é individualizado e mais seguro, pode ser feito por qualquer pessoa, inclusive os adolescentes, as grávidas e os idosos.

“A modalidade também leva vantagem no aumento de massa e da força muscular, principalmente a médio e longo prazo”, diz Iva Bittencourt. E o seu treino pode ser feito de maneira segmentada, um dia trabalhando a parte inferior do corpo e, no seguinte, a superior, por exemplo, ao contrário da ginástica localizada que costuma exercitar todos os grupos musculares de uma vez só, fazendo com que o aluno tenha que aguardar pelo menos 24 horas antes de fazer a aula seguinte, para que os músculos se recuperem. Essa diferença faz com que a musculação proporcione resultados mais rápidos.

Mas se você faz parte da turma que costuma ter preguiça para se exercitar e se sente mais motivado quando coloca o corpo para se mexer em grupo, a musculação não é a melhor escolha, pois, nesse caso, o treino é mais solitário e monótono e exige um esforço maior do praticante para não faltar na academia.

Ginástica localizada
Quem é mais sociável e gosta de contar com o incentivo frequente do professor vai se dar melhor com essa modalidade. “Ela é muito mais motivacional e trabalha todos os grupos musculares de maneira bem dividida durante a aula”, diz Cristine Avellar. Durante a prática a respiração e o trabalho cardiovascular são mais exigidos, pois o aluno realiza os movimentos de acordo com a batida da música, o que é outro fator estimulante. “A modalidade também proporciona um efeito mais eficiente contra a massa gorda, melhora a disposição, deixa o corpo mais definido, resistente e firme e reforça os tendões e ligamentos de uma maneira mais dinâmica”, diz Iva Bittencourt. 
De fato, o ritmo mais intenso da localizada a deixa mais dinâmica e proporciona uma queima de calorias mais alta do que a musculação convencional. Mas essa característica também oferece um risco, pois é preciso que a pessoa aprenda a respeitar os próprios limites e diminua a intensidade, o número de repetições ou o peso usado nos exercícios se perceber que não está conseguindo acompanhar a turma. E nem pense em persistir e acabar a série fazendo os movimentos de maneira errada ou com o corpo desalinhado, pois isso pode provocar lesões musculares e sobrecarregar as articulações.

Aproveitar a companhia dos amigos para colocar o papo em dia durante a malhação é outro erro muito visto nas salas de ginástica. O ideal é focar a atenção nos exercícios, principalmente porque eles são executados de maneira livre, sem o apoio oferecido pelas máquinas.

Outro detalhe relevante é que a localizada é padronizada, obrigando todos os alunos a fazer as mesmas séries. Por essa razão, quem tem algum problema de saúde ou está sentindo dor deve conversar com o professor antes da aula começar. O mesmo vale para quem não tem um bom preparo físico ou aderiu recentemente à modalidade, pois a execução dos movimentos exige um grau de habilidade maior e em salas muito cheias o profissional nem sempre consegue corrigi-la. Ou seja, se a sala estiver mais vazia, melhor. 


http://saude.terra.com.br/bem-estar/musculacao-ou-ginastica-localizada-compare-pros-e-contras,82f728e41e5c1410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

População brasileira desconhece efeitos do sedentarismo, diz especialista

 Foto: Reprodução Foto: Reprodução
O índice de sedentarismo tem aumentado entre a população brasileira e já é o segundo fator de risco no país, onde a maioria das pessoas ainda desconhece os reais impactos causados pela falta de atividades físicas, afirmou nesta terça-feira (15) uma especialista. "Isso acontece porque não há uma percepção de que o sedentarismo mata. Para as pessoas, o que mata é a hipertensão, o diabetes e o câncer", disse a médica Sandra Matsudo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).


Sandra explicou que, atualmente, de cada sete calorias consumidas, gasta-se apenas uma. Historicamente, essa relação já foi bem menor. Na Era Paleolítica, gastava-se uma a cada três consumidas. "Acredito no equilíbrio. As pessoas têm que buscar o seu balanço energético, ou seja, gastar o que consomem. Não tem mágica para isso, é uma simples soma", relatou.


Segundo a especialista, o estilo de vida é responsável por 50% das causas das principais doenças que mais matam, como infarto, AVC e câncer. "Temos 50% de chance de evitar essas doenças. Basta optar por mudanças de hábitos que incluam atividades físicas", avaliou. Em 2004, o sedentarismo era o quarto fator de risco e hoje só perde para a hipertensão arterial. E nem sempre o sedentarismo está relacionado ao excesso de peso, uma vez que a inatividade já se tornou um fator de risco mais grave do que o peso.


"No geral, um gordo ativo tem menos risco de morte do que um magro sedentário", ressaltou. A recomendação é de pelo menos 30 minutos de atividade física moderada, de forma contínua ou acumulada - duas sessões de 15 minutos ou três sessões de 10 - pelo menos cinco vezes por semana. "Essa rotina diminui em 84% os riscos de infarto e em 36% os casos de câncer, além de reduzir os riscos cardiovasculares e de hipertensão, mesmo no caso de fumantes", destacou.

​Mas, mesmo quem faz atividade física regularmente deve se preocupar com o tempo que permanece sentado ao longo do dia, já que dados recentes mostram que esses casos apresentam um aumento de 40% nos fatores de risco de doenças cardiovasculares.


Segundo uma pesquisa, uma média de seis horas todos os dias sentado em frente ao computador ou à TV corresponde a cinco anos a menos de expectativa de vida. "A orientação é se movimentar por 10 minutos a cada uma hora sentado. Atender ao telefone andando ou colocar o notebook numa mesa mais alta para digitar em pé são boas dicas para quem trabalha em escritório", sugeriu a médica.


"Não há uma área da medicina em que a atividade física não esteja relacionada a benefícios à saúde, tanto como prevenção quanto tratamento", considerou. De acordo com a médica, isso se aplica também a crianças e idosos, sendo que crianças ativas melhoram os índices de raciocínio e linguagem, mesmo aquelas que apresentam excesso de peso.


"A atividade física aumenta o fluxo sanguíneo que favorece a comunicação cerebral entre os neurônios, melhorando o processo cognitivo", explicou. Nos idosos, a atividade física é fundamental para aumentar a resistência e força musculares, naturalmente perdidas no processo de envelhecimento. "As vantagens são muitas, mesmo para aqueles que nunca fizeram exercício físico ao longo da vida. O uso de medicamentos diminui na mesma proporção que se aumenta a prática de atividades físicas", finalizou.

 http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/populacao-brasileira-desconhece-efeitos-do-sedentarismo-diz-especialista,987d27f021db1410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Kim Kardashian segue dieta Atkins para emagrecer 25 kg após gravidez

Sharon Osbourne, Jennifer Aniston, Demi Moore e Catherine Zeta-Jones já seguiram a mesma dieta

Especialista estima que Kim tenha conseguido eliminar 11 kg Foto: The Grosby Group
Especialista estima que Kim tenha conseguido eliminar 11 kg
Foto: The Grosby Group
Após dar à luz, Kim Kardashian virou foco de atenção por conta de seu peso. Mas a socialite já está trabalhando para recuperar a boa forma depois de ganhar 25 kg durante a gestação de North. Ela divulgou via Twitter que adotou a dieta do Dr. Atkins.
O site E! consultou o nutricionista e autor do livro The Great Cholesterol Myth (O Grande Mito do Colesterol), Jonny Bowden, sobre o regime. "O que diferencia a dieta Atkins é a ausência de muitos carboidratos, o que deixa muitas escolhas de fora. Você pode fazer boas ou más escolhas, mas não há nada perigoso nela", ele disse.

O especialista ainda estima que Kim tenha conseguido eliminar 11 quilos com o método. "Consumir poucos carboidratos é a maneira mais saudável e eu apoio completamente, mas é preciso mudar a forma de se relacionar com a comida. Em 20 anos de clínica, não vi nenhum efeito negativo em pessoas que seguem dieta de baixo consumo de carboidratos, fazendo uso de bons alimentos", conclui.

Outras personalidades já revelaram ter adotado a dieta, como Sharon Osbourne, Jennifer Aniston, Demi Moore e Catherine Zeta-Jones. A dieta recebe o sobrenome do seu criador, o cardiologista americano Robert Atkins, e data da década de 1960. Em 1972, foi lançado o livro A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins, cujo método foi revisado e relançado em 1992 como A Nova Dieta Revolucionária do Dr. Atkins

A dieta consiste basicamente em reduzir drasticamente a ingestão de carboidratos da alimentação. Ao iniciar a dieta, ocorre, segundo Atkins, um processo de modificação no metabolismo do corpo que começa a usar a gordura corporal como energia ao invés de carboidratos.

 http://saude.terra.com.br/dietas/kim-kardashian-segue-dieta-atkins-para-emagrecer-25-kg-apos-gravidez,33ce6b9d9ecb1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Malhação: veja alimentos que não são indicados para o pós-treino

Barrinha de cereal e até mesmo os vegetais crus são alimentos que não servem para repor os nutrientes perdidos no treino



Todo mundo que busca um corpo perfeito, com treinos exaustivos na academia, sabe que para ter os melhores resultados não basta suar a camisa: tem que apostar em uma dieta balanceada, nutritiva e saudável.

Mas se bater aquela vontade de comer uma “porcaria”, repense. O site Epyk enumerou os 7 piores alimentos para se comer depois da malhação. Entenda por que.

1. Salgadinhos em geral
Não é algo incomum sentir vontade de comer algo salgado depois da malhação, devido ao fato de que o suor elimina nutrientes, incluindo o potássio. Mas você pode optar por uma refeição saudável e repor este potássio eliminado, sem ter que apelar para os salgadinhos, que inclusive são altamente calóricos de um modo geral. Prefira comer uma banana, que é rica neste nutriente, ou outras frutas em pedaços.

2. Produtos ricos em açúcar e refrigerantes
Não existe erro maior do que matar a sede com refrigerante ou a fome com coisas doces logo depois da academia. Eles são bastante calóricos e acabam com todo o trabalho feito durante a malhação.
O açúcar é conhecido por trazer efeitos devastadores ao corpo a longo prazo e um deles é o fato de deixar o metabolismo mais lento.
O metabolismo tem um papel importante na perda de peso: quanto mais rápido ele for, mais rápido você emagrece. Por isso, sempre leia os rótulos dos produtos e evite os que têm excesso de açúcar. Lembre-se que os refrigerantes também são agressivos neste sentido, então, prefira os sucos naturais ou chás. Eles hidratam e acalmam os desejos.

3. Alimentos gordurosos
Parece óbvio dizer que se o objetivo é diminuir a gordura total do corpo, não se pode apostar nestes alimentos para matar a fome depois da malhação. Este tipo de alimento eleva o colesterol ruim e aumenta o risco de doença cardíaca a longo prazo.

4. Vegetais crus
É fato que vegetais crus não devem faltar em uma dieta saudável, mas não foque exclusivamente neles. Durante a malhação, seu corpo usa toda sua energia e queima uma quantidade grande de calorias: os vegetais crus, sozinhos, não irão ajudá-lo a repor todos os nutrientes, vitaminas e minerais perdidos. Ou seja: você precisa de algo com mais fibras e proteínas para ajudar no desenvolvimento dos músculos.

http://saude.terra.com.br/nutricao/malhacao-veja-alimentos-que-nao-sao-indicados-para-o-pos-treino,add1ec6ed52b1410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jovens se alimentam mal, se exercitam pouco e assistem TV em excesso

jovens-se-alimentam-mal-se-exercitam-pouco-e-assistem-tv-em-excesso
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) divulgada nesta quarta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os adolescentes brasileiros se alimentam mal, assistem TV demais e se exercitam pouco.

Doces, balas e chocolates estão em terceiro lugar no consumo dos estudantes, atrás apenas do feijão e do leite e à frente de frutas e hortaliças. Quatro em cada dez adolescentes comem guloseimas cinco dias ou mais por semana, e apenas três em cada dez comem frutas com a mesma frequência. O resultado fica mais surpreendente com a informação de que apenas 22,8% dos alunos das escolas públicas comem os alimentos oferecidos nas escolas, apesar de 98% terem acesso a refeições oferecidas pela rede de ensino.

Em relação aos exercícios físicos, apenas três em cada dez adolescentes são considerados ativos (uma hora de atividade física em cinco dias por semana). Quase oito (78%) em cada dez adolescentes assistem televisão durante pelo menos duas horas por dia, tempo considerado excessivo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera o hábito um indicador de sedentarismo. A OMS alerta que o tempo em frente à TV está associado ao consumo de alimentos calóricos, como refrigerantes, e ao baixo consumo de frutas e vegetais, além de pouco gasto de energia. O indicado para a saúde desses jovens são 300 minutos ou mais de exercício físico por semana, além de apenas uma ou duas horas em frente à TV.

http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/25766-jovens-se-alimentam-mal-se-exercitam-pouco-e-assistem-tv-em-excesso

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mulher elimina mais de 130 kg e pede cirurgia para remover excesso de pele

Natalie White, de 48 anos, passou de 222 kg para 87 kg após cirurgia bariátrica

 Foto: Reprodução Foto: Reprodução
A britânica Natalie White, de 48 anos, chegou a pesar 222 kg. Em julho de 2011, passou por cirurgia bariátrica financiada pelo NHS (National Health Service, em tradução literal, Serviço Nacional de Saúde) e chegou aos 87 kg. No entanto, agora, Natialie precisa de uma cirurgia para eliminar o excesso de pele e está fazendo uma campanha para que o NHS cubra os gastos. Os dados são do jornal Daily Mail.

O excesso de pele na barriga, braços e pernas se tornou um incômodo e tanto para Natalie. “No verão, é um pesadelo. A pele esfrega e deixa erupções por toda a minha barriga. Ainda recebo comentários na rua sobre a minha aparência, que é algo que eu estava esperando que iria parar depois que perdesse peso.”
O peso de Natalie aumentou progressivamente desde a infância, quando começou a comer para combater a solidão e a ansiedade. Na adolescência, bebia muito. Chegou a tentar perder peso com dieta e exercícios, mas não obteve o resultado esperado. Em 2010, foi ao médico e ele disse que precisava eliminar o excesso com urgência, senão seus órgãos começariam a falhar. Seu marido, Terry, também passou pela cirurgia em junho de 2012 e deu adeus a mais de 70 kg.


Segundo Natalie, o NHS diz que o índice de massa corporal (IMC) deve ficar abaixo de 25 para aprovar o financiamento da cirurgia de remoção de pele, mas o seu IMC é estável em 29. “Considerando que o meu IMC costumava ser cerca de 80, você pensaria que há espaço para a flexibilidade.” Ela espera ser classificada como um caso excepcional.

“Para proteger a privacidade do paciente, não vamos comentar sobre as circunstâncias neste caso. No entanto, nós sempre temos que ter certeza de que o dinheiro dos contribuintes que passamos é usado apenas para as necessidades de saúde. Nós temos que ter uma forma de avaliar e, por isso, temos uma política que olha para o IMC do paciente e se eles são severamente limitados no que podem fazer por causa da doença”, disse o porta-voz do NHS North East Essex Clinical Commissioning Group. “Se um paciente é avaliado como não tendo necessidade de cuidados médicos, então o seu médico pode ainda argumentar em seu nome que eles têm outras necessidades de cuidados excepcionais”, completou.
 
 http://saude.terra.com.br/dietas/mulher-elimina-mais-de-130-kg-e-pede-cirurgia-para-remover-excesso-de-pele,51c258c2318a1410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Gravidez e Obesidade Infantil



Mulheres que ganham peso excessivo durante a gravidez correriam maior risco de ter filhos com sobrepeso ou obesos
Mulheres que ganham peso excessivo durante a gravidez correm maior risco de ter filhos com sobrepeso ou obesos, de acordo com um estudo publicado na revista PLoS Medicine

Pesquisadores do Hospital Infantil de Boston, Massachusetts, conduziram um estudo de coorte de base populacional de 42.133 mulheres que tiveram mais de uma gravidez e 91.045 crianças fruto dessas gravidezes. .

Os pesquisadores queriam determinar se a obesidade infantil pode ser conquência das condições durante a gravidez, que poderia influenciar o peso ao nascer, ou se genes e dieta desempenhariam um papel importante para sobrepeso e obesidade.

Os resultados do estudo mostraram que, em média, as mães ganharam cerca de 14 kg em cada gravidez .

Pesquisadores dizem que para cada quilo de peso que uma mãe ganha durante a gravidez, aos 12 anos, o IMC de seu filho vai aumentar em 0,02 kg/m2.

Quando os pesquisadores ajustaram os resultados para as diferenças de peso ao nascer, este aumento de peso ainda permaneceu significativo.

No geral, as variações no ganho de peso da gravidez representaram 0,43 kg/m2 de diferença no IMC durante a infância. Em comparação, houve um aumento de cerca de 2 kg/m2 no IMC médio de crianças nos EUA desde os anos 1970 .

Os pesquisadores observam que teria sido útil incluir dados de IMC das mães no pré-gestacional neste estudo, uma vez que mulheres com maior IMC tendem a ganhar menos peso durante a gravidez. Esta é considerada uma limitação do estudo.

O peso corporal na infância prevê o peso corporal quando adulto. Os autores do estudo dizem que suas descobertas sugerem que supernutrição durante a gravidez pode programar o feto para um aumento do risco de vida para a obesidade, independente dos genes e fatores ambientais, e isso poderia se propagar por gerações. E embora a magnitude desse efeito seja pequena em base individual, os efeitos encontrados poderiam explicar centenas de milhares de novos casos de obesidade infantil a cada ano, segundo os autores. 

Os pesquisadores reconhecem que são necessários mais estudos na área para determinar o real impacto de ganho de peso na gravidez na aumento de probabilidade do desenvolvimento de obesidade infantil.
 
 http://www.abeso.org.br/lenoticia/1063/mulheres+que+ganham+peso+excessivo+durante+a+gravidez+correm+maior+risco+de+ter+filhos+com+sobrepeso.shtml

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Grávida surpreende ao levantar peso: "quero ser uma mãe sexy"


Mãe de dois filhos, Ellison virou alvo de comentários nas redes sociais

Eliison disse que sempre amou atletismo e fitness Foto: Reprodução
Eliison disse que sempre amou atletismo e fitness
Foto: Reprodução

Para a maioria das mulheres, o fim da gravidez é o momento de manter a calma, sentar e esperar pela chegada do filho. Mas com Lea-Anne Ellison essa fase funciona de outro jeito. Aos 35 anos, a fisiculturista de Los Angeles causou surpresa ao publicar fotos levantando peso no Facebook duas semanas antes de dar à luz. As informações são do Daily Mail.

Enquanto alguns comentários apoiam a decisão, outros se mostram horrorizados com a atitude da norte-americana. “Isso é realmente revoltante”, criticou Amanda Cinq-Mars.”Ela é muito egoísta de colocar em perigo a vida de seus filho por conta de seus ganhos pessoais e realizações”, completou Josh Giannapolous.

Em defesa de Ellison, outros elogiaram sua atitude. “Muito melhor do que um monte de mulheres grávidas que ficam obesas, com pressão arterial elevada, diabetes e falta de ar ao subir um lance de escadas”, apoiou Katy McNiff Nicholas. 

Grávida e mãe de dois filhos (um menino de 8 anos e uma menina de 12), Eliison disse que sempre amou atletismo e fitness. “Quero agradecer a todos pelo apoio”, escreveu. “Após o nascimento do meu segundo filho, eu sabia que precisava intensificar os exercícios. Eu adoro ser mãe, mas quero ser uma mãe sexy. Este é apenas o começo e eu garanto que há grandes conquistas pelas frente”.

De acordo com um estudo realizado pelo Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG), mulheres que se exercitam durante a gravidez lidam melhor com o trabalho de parto do que as sedentárias, além de terem menos fadiga, varizes e inchaço. O exercício só não é recomendado em dias muito quentes para evitar o superaquecimento. "Na maioria dos casos, o exercício é seguro para a mãe e o feto durante a gravidez e as mulheres devem, portanto, ser encorajados a iniciar ou continuar o exercício, para obter os benefícios para a saúde”, explicam os responsáveis pelo estudo.

Eles acrescentam ainda que, se a gravidez não tiver complicações, o exercício não aumenta o risco de aborto.

 http://saude.terra.com.br/gestacao/gravida-surpreende-ao-levantar-peso-quero-ser-uma-mae-sexy,3ce2bab620c31410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mulher com anorexia é internada e recebe alimento por sonda

Ex-gerente, de 34 anos, pesa apenas 24 quilos distribuídos em 1,56 m.
Grupo de médicos voluntários vai cuidar do tratamento da mulher. .


A moradora de Bauru (SP), de 34 anos, que sofre de anorexia nervosa está internada na Santa Casa de Piratininga nesta quinta-feira (10), onde recebe alimento pela boca e também por sonda. A internação foi solicitada pela médica psiquiatra Vanessa Gimenes, que atende no hospital e ficou sensibilizada com o caso depois que uma paciente dela, prima da jovem que tem anorexia, mostrou fotos revelando o estado de saúde da mulher, que pesa 24 quilos distribuídos em 1,56 metro.

“É um caso grave porque existe um índice de massa córporea que a gente avalia na paciente e o normal, uma pessoa magra, é de 18 a 25 e o dela deu 11. Então além do aspecto físico, que chega a assustar, tem outras questões envolvidas, que podem levar até um falecimento, a morte da pessoa”, exlica médica.

Paciente esteve com a mãe e tia na consulta no Caps (Foto: Reprodução TV TEM) 
Paciente passou pela consulta no Caps
(Foto: Reprodução TV TEM)
A mulher já havia passado por uma consulta na quarta-feira (9) no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), onde foi identificada a necessidade de internação, mas, antes mesmo que a vaga em um hospital fosse disponibilizada a médica assumiu o caso e a encaminhou para o setor de urgência da Santa Casa.

Segundo a família esta é a segunda crise da doença, que começou na adolescência, e se agravou muito nos últimos três anos depois que ela perdeu o emprego e se separou do marido. “Ela estava se alimentando praticamente de água. Não sei de onde ela tira força. Ela tinha um corpo bonito que chamava a atenção por onde passava. Hoje ela está vegetando e é uma morta viva. Em abril quase morreu. A anorexia é uma doença enganosa", conta Teresa Alves, mãe da jovem.

Teresa conta que a filha está sedada, já que esta foi a única forma de ministrar o tratamento com sonda. “Era isso que a gente mais queria o hospital, o atendimento e sonda, pode até parecer besteira essa coisa de sonda, mas, no caso dela era a única forma dela voltar a viver, no estado que ela estava é única solução”, completa.
A psicóloga Christiane Lambertini também se sensibilizou e quis fazer parte da equipe multidisciplinar que vai cuidar da ex-gerente. A psicóloga vai acompanhar a paciente desde já, uma vez que as pessoas neste grau da doença apresentam disfunção nos pensamentos.

"Esse acompanhamento é necessário até para trabalhar a aceitação desse tratamento, as resistência, porque é um quadro que a tendência é ter essa resistência. Então a gente a partir dessa internação vai fazer todo o trabalho com o paciente para sensibilizá-lo a ter uma motivação para esse tratamento e depois, damos continuidade no processo laboratorial”, explica.

Apesar de acreditar e confiar nas intenções das profissionais que abraçaram a causa, o medo de Teresa é de que daqui alguns dias a filha seja liberada do hospital sem se recuperar totalmente. “Eu ainda tenho dúvidas, não pela doutora, mas por ser um hospital público e eles não ficam com o paciente por muito tempo”, ressalta.

Segundo a médica psiquiatra, a paciente deve ficar internada até ganhar peso e apresentar melhoras no humor. “Eu não posso garantir que ela vai ficar no hospital o tempo necessário, isso não depende de mim, mas, eu posso garantir que eu vou cuidar dela até o final”, explica Vanessa.

 http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/10/mulher-com-anorexia-e-internada-e-recebe-alimento-por-sonda.html

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Após ataque cardíaco, mulher perde 38 kg: "foi o melhor que me aconteceu

Britânica acredita que problema foi uma "desculpa enviada dos céus" para perder peso

 Foto: Reprodução Foto: Reprodução
Lesley Pritchard, 43 anos, teve um ataque cardíaco aos 37 e agradece por isso até hoje. O motivo é que, depois de quase morrer, decidiu fazer uma cirurgia bariátrica para eliminar os muitos quilos a mais. Realizado em setembro de 2012, o procedimento trouxe grandes resultados: levou Lesley de 108 kg a 70 kg. Hoje, ela está feliz com o corpo e se sente mais saudável. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os médicos disseram a ela que o problema no coração era resultado de seu diabetes tipo 1. “Meu diabetes causou o meu ataque cardíaco, mas o rápido ganho de peso definitivamente tinha me colocado em maior risco. Sabia que precisava fazer uma mudança, o que fosse preciso. Todo dia eu sou grata pelo pontapé que precisava para fazer a mudança. Pode não ser exatamente um plano de dieta recomendada, mas meu ataque cardíaco levou-me ao caminho para alcançar a minha perda de peso”, afirmou.

Lesley contou que as injeções diárias de insulina para controlar diabetes, que tomava desde os 33 anos, dificultaram as tentativas anteriores para emagrecer. “Odiava os efeitos colaterais. Quanto mais insulina tomava, mais fome eu tinha”, contou. Ela tentou se exercitar, nadar, ir à academia, mas a gordura não desaparecia.  “Sempre lutei um pouco com o meu peso. Estive em dieta após dieta desde os 8 anos de idade".

 http://saude.terra.com.br/dietas/apos-ataque-cardiaco-mulher-perde-38-kg-foi-o-melhor-que-me-aconteceu,f292b28ef7471410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Dia Mundial de Prevenção da Obesidade 2013 - Abeso

Prevenção

Padrão alimentar pode alterar genética de pessoas com predisposição a obesidade. Realizar cinco refeições regulares por dia, reduziria o risco de obesidade entre adolescentes
 
Padrão alimentar pode alterar genética de pessoas com predisposição a obesidade. Realizar cinco refeições regulares por dia, reduziria o risco de obesidade entre adolescentes

Um padrão alimentar regular pode proteger adolescentes de obesidade, de acordo com um estudo de base populacional finlandês com mais de 4.000 participantes. Ao comer cinco refeições - café da manhã , almoço, jantar e dois lanches - em um mesmo dia , mesmo aqueles com uma predisposição genética para a obesidade, não foi observado maior índice de massa corporal (IMC) do que entre os que não têm essa predisposição.

A coleta dos dados se iniciou no pré-natal, e os participantes foram acompanhados até a idade de 16 anos. O objetivo foi identificar os fatores de risco do início da vida associados à obesidade, para investigar a associação entre as frequências de refeição, obesidade e síndrome metabólica, e examinar se a frequência das refeições pode modular o efeito de variantes genéticas comuns ligadas à obesidade. Os dados genéticos são oito polimorfismos de nucleotídeo único em ou perto de oito de suscetibilidade à obesidade .

De acordo com os resultados, um padrão de cinco refeição regular foi associado com um risco reduzido de sobrepeso e obesidade em ambos os sexos e com a redução do risco de obesidade abdominal em meninos. Além disso, o padrão normal de cinco refeição teria atenuado o efeito do IMC, o aumento das variantes genéticas comuns. Por outro lado, pular o café da manhã foi associado com maior IMC e circunferência da cintura.

Pais obesos, maior risco

Ganho de peso materno de mais de sete quilos durante as primeiras 20 semanas de gravidez aumenta o risco de obesidade nos filhos. No entanto, a obesidade materna antes da gravidez era um fator de risco mais importante do que o ganho de peso durante a gravidez.

Obesidade paterna antes da gravidez era quase tão importante quanto a obesidade pregravidez materna como fator de risco para a obesidade dos filhos durante a adolescência. O risco de obesidade foi surpreendentemente elevado em adolescentes cujos pais tinham um IMC de 25 ou mais durante o período de acompanhamento de 16 anos.

Para os pesquisadores, este fator reforça a importância de se ter uma abordagem de toda a família desde cedo para prevenção da obesidade infantil. Além disso, é importante estar ciente de que os efeitos de genótipos predisponentes podem ser modificados por hábitos de vida, como a frequência das refeições regulares. 

Os artigos originais foram publicados no International Journal of Obesity , Revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia , Nutrição, Metabolismo e Doenças Cardiovasculares , e PLoS ONE.
 
http://www.abeso.org.br/lenoticia/1065/padrao+alimentar+pode+alterar+genetica+de+pessoas+com+predisposicao+a+obesidade+realizar+cinco+ref.shtml

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Jovem come apenas carne crua há cinco anos: "cozida não agrada mais"

Derek Nance tentou até ser vegano, mas mudou a alimentação porque tudo o que comia o deixava doente

"Estive doente por tanto tempo que eu estava disposto a tentar qualquer coisa", disse o jovem Foto: Reprodução
"Estive doente por tanto tempo que eu estava disposto a tentar qualquer coisa", disse o jovem
Foto: Reprodução
O americano Derek Nance tem uma alimentação diferente. Come apenas carne crua há cinco anos. Investiu na ideia porque tudo que ingeria o deixava doente. Primeiro, tentou cortar trigo e laticínios, mas não funcionou. Virou vegano, mas também não teve efeito. Lembrou-se de um homem que passou por sintomas semelhantes e recomendou a dieta do “homem das cavernas”, a qual diz que reverteu a situação. Os dados são do jornal Daily Mail.

“Estive doente por tanto tempo que eu estava disposto a tentar qualquer coisa. Tinha duas cabras no meu quintal que eu usava para o leite, e você sabe, estava cansado de ordenhá-las, então as abati. Comi as duas cruas”, contou Nance.

No começo, apresentou diarreia leve, enquanto seu corpo se adaptava. Mas, três semanas depois, já estava viciado. “Percebi um forte sabor de sangue na parte de trás da minha garganta e depois, de repente, comecei a ficar com fortes desejos por ele.” Chega a escovar os dentes com a gordura animal em uma tentativa de alimentar seu vício. “A ideia de carne cozida não agrada mais. Ela só tem um gosto queimado.”

A carne favorita do Nance é cordeiro, porque geralmente pode obtê-la a um bom preço e é mais fácil para o abate, já que vacas ocupam muito espaço em seu carro. Em sua casa, nada vai para o lixo. Segundo ele, órgãos e sangue coagulado são uma boa fonte de vitamina C. “Metade do meu problema com a minha digestão era apenas falta de enzimas. Meu corpo simplesmente não produz enzimas suficientes para digerir alimentos ricos em amido”, explicou.

A sua namorada, Joanne, é vegetariana. Ela já tentou a dieta do parceiro e se voltou para os vegetais “por compaixão”, mas entende as necessidades de Nance. No entanto, a família do ex-eletricista acha que ele está “perdido” e no “fundo do poço da loucura”. “Comer carne crua é apenas algo que eles não podem aceitar. Meu pai tem um mestrado em biologia e ele me diz que, se eu comer carne crua, vou ter algum tipo de patologia.” Durante as visitas da família, a dieta não é mencionada e evitam jantar juntos.

 http://saude.terra.com.br/nutricao/jovem-come-apenas-carne-crua-ha-cinco-anos-cozida-nao-agrada-mais,a5551e0197471410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Adolescentes obesos que perdem peso podem desenvolver transtornos alimentares

Segundo pesquisa norte-americana, situação é ainda pior porque entusiasmo de amigos, familiares e até de médicos com a diminuição dos quilos extras encoberta real situação

Obesidade. Pesquisa pode ajudar, futuramente, no controle do peso e na qualidade de vida
Transtornos alimentares podem causar efeitos colaterais diversos até complicações ainda mais sérias e fatais 
Quando os adolescentes obesos resolvem perder peso, familiares e amigos costumam avaliar o ato de forma positiva, não apenas por questões estéticas, mas para uma melhor da saúde. No entanto, pesquisa publicada na revista “Pediatrics” sugere que jovens com sobrepeso que perdem quilos têm risco de desenvolverem anorexia ou bulimia nervosa. Para completar o cenário, as reações positivas ao redor, incluindo de profissionais da área médica, podem contribuir para que esses transtornos não sejam detectados rapidamente.



Dois casos foram apresentados no estudo. O de um garoto de 14 anos, que perdeu quase 40 quilos em dois anos, e de uma jovem de 18 anos, que perdeu quase 38 quilos em três anos. No primeiro, as tentativas do rapaz de fazer exercícios e comer saudavelmente logo se transformaram em restrições severas. Apesar de ele ter perdido mais de metade do seu peso, os autores do estudo dizem que seus médicos não se mostraram preocupados com um possível transtorno alimentar, até que sua mãe pediu uma avaliação.

No segundo caso, a mãe da garota mostrou-se preocupada com os novos hábitos alimentares radicais da filha, mas os médicos negligenciaram suas preocupações, relatando que sintomas como falta de menstruação e tonturas poderiam ser causadas por desidratação ou síndrome dos ovários policísticos.

De acordo com o médico Leslie Sim, especialista em distúrbios de alimentação da Mayo Clinic, organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares que conduziu o estudo, descobrir os transtornos precocemente é fundamental para maior chance de recuperação. Ainda segundo ele, ao menos 6% dos adolescentes possuem algum transtorno alimentar, e mais de 55 % das meninas do ensino médio e 30 % dos meninos da pesquisa relataram hábitos alimentares desordenados na tentativa de perder quilinhos, como jejum, vômitos, ou compulsão alimentar.

Quando não diagnosticado, os transtornos alimentares podem causar efeitos colaterais diversos até  complicações ainda mais sérias e fatais, explicou Sim. Por fim, os autores reforçam, na pesquisa, que médicos devem ficar alertas para qualquer perda de peso em crianças e adolescentes.

 http://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/adolescentes-obesos-que-perdem-peso-podem-desenvolver-transtornos-alimentares-1.712412

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Extrato de café verde é novo aliado na perda de peso; conheça

Especialistas listam e diferenciam os produtos naturais que ajudam a emagrecer

Extrato de café verde deve ser evitado por pessoas sensíveis à cafeína e com hipertensão Foto: Getty Images
Extrato de café verde deve ser evitado por pessoas sensíveis à cafeína e com hipertensão
Foto: Getty Images
Na hora de emagrecer, uma ajudinha sempre vai bem. Por isso, vira e mexe novos recursos surgem no mercado de produtos naturais para complementarem o processo de perda de peso. A cápsula feita do extrato do grão de café verde é mais uma destas novidades.

Em alta entre os antenados do mundo fitness, o grão tem efeito termogênico e antioxidante sendo um efetivo coadjuvante no emagrecimento. “O grão do café verde tem mais cafeína que o grão torrado comum, por essa razão o efeito termogênico é maior, além de uma concentração maior de antioxidantes”, explica Alexsander Whitaker, nutricionista Esportivo da Academia Edge Life Sports.
O efeito aumenta a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e o gasto calórico, enquanto os oxidantes agem sobre os radicais livres combatendo o envelhecimento.

Outra propriedade do grão é a redução da liberação de glicose no sangue. “O café verde tem duas vezes mais clorogênico, que diminui a absorção de glicose no intestino, inibindo a enzima glicose-6-fosfatase, que é responsável pela liberação de açúcares do fígado para a corrente sanguínea”, explica a endocrinologista Dra. Tatiana Cunha.

No entanto, vale a ressalva de que o café verde deve ser consumido com o acompanhamento de um especialista. Atenção, já que existe contraindicação para pacientes com hipertensão, com tendência ao nervosismo, hipertireoidismo, gastrite crônica, úlceras gastroduodenais, problemas hepáticos e reumáticos, além de pessoas sensíveis à cafeína, que podem desenvolver insônia, dor de cabeça, irritação no estômago e arritmia.
Junto com ele, outros elementos naturais disponíveis também são bons aliados no combate ao peso. Confira abaixo.
 Foto: Getty Images Foto: Getty Images
Óleo de coco:
O óleo de coco é outro complemento que tem ganhado espaço nas prateleiras de lojas especializadas e adeptos que procuram ajudar para eliminar os quilos extras com saúde. Assim como o café verde, o óleo tem propriedades termogenicas e também atua na “capacidade de retardar o esvaziamento gástrico proporcionando uma sensação de saciedade por mais tempo”, afirma o nutricionista Whitaker.
Além disso, o óleo de coco tem ainda propriedades que vão além do auxílio na perda de peso, já que apresenta ácido láurico, mesmo componente presente no leite materno e, entre as funções, destaque para “a ação anti-inflamatória, regularização do intestino, combate à fadiga crônica e a fibromialgia”, explica Cunha.

Koubo:
Este extrato do Cereus SP, vem de uma cactácea utilizada no enriquecimento da alimentação humana. Funciona como excelente fonte de proteínas, fibras, vitamina C, ácidos graxos, aminoácidos e substâncias que contribuem para a sensação de saciedade. Além disso, promove a quebra de gorduras localizadas, é diurético e antioxidante e contribui para a normalização do colesterol. Pode ser consumido em cápsulas, spray ou em shakes. É contraindicado para pacientes com diabetes.

Faseolamina:
O componente é um extrato de Phaseolus vulgaris, que está presente no feijão branco. Seu principal benefício é na inibição da enzima alfa amilase, responsável pela quebra de amido, processo que impede a absorção de uma parte dos carboidratos ingeridos na dieta na forma de glicose. Pode ser consumida por meio do feijão branco ou em cápsulas. Não tem contraindicações.

Glucomannan:
Este composto vem da raiz da batata conhecida como “Amorphophallus Konjac”, muito utilizada como alimento na China e no Japão. O elemento possui um tipo de fibra solúvel que tem alta capacidade de absorção no trato gastrointestinal, resultando em um melhor funcionamento gástrico. Com estas propriedades, proporciona saciedade, auxilia na constipação e tem benefícios para pacientes com diabetes. Vale ressaltar atenção extra nos casos de constipação intestinal  e nos indivíduos que usam medicamentos lipossolúveis.
Soja preta:
Como fonte natural de proteína, potássio, ácido fólico, fibra, vitaminas, enzimas e mineirais, a soja preta previne o aumento de peso e diabetes, além de reduzir o colesterol e amenizar sintomas da TPM e da menopausa. O grão cozido pode ser consumido nas refeições duas vezes por semana. Pessoas com alterações de tireoide devem procurar opinião médica antes do cosumo.

Óleo de girassol:
Este óleo é rico em vitamina E natural e possui funções antioxidantes, atuando em melhorias na pele, no sistema nervoso e no sistema endócrino, além de ajudar nos nos níveis de colesterol e arteriosclerose. Não tem contraindicações.

Bala de gengibre:
O gengibre tem indicações positivas tanto para o combate de inflamações como coadjuvante na perda de peso. Ele contribui para acelerar o metabolismo e atua como antioxidante, além de combater os radicais livres, ajudando a amenixar gripes e resfriados. Além da bala, o gengibre puro, em chás ou nos alimento. A contraindicação fica para pacientes que têm cálculo renal.

Sinetrol:
Derivado de frutas cítricas, como a laranja, e também do extrato de guaraná, este elemento combina substâncias que oferecem uma alternativa para a perda de peso e o aumento do desempenho físico durante os exercícios aeróbicos, promovendo a maior quebra de gordura. Consumido em cápsulas é contraindicado para menores de 18 anos, mulheres que estão amamentando, pacientes com hipertensão arterial e idosos.  Assim como os outros, o ideal é usá-lo sempre com um acompanhamento médico.

Bala de colágeno com óleo de coco:
O colágeno é uma proteína que mantém o tônus muscular e a firmeza da pele e, com o óleo de coco, promove benefícios na redução de gordura corporal. Proporciona uma sensação de saciedade, além de combater a flacidez da pele e fortalecer unhas e cabelos. Não apresenta contraindicações.

Oliveira:
As folhas da árvore da azeitona, que possuem potássio, magnésio, manganês, zinco, cobre, fósforo, selênio, vitamina A, E, além de vitaminas B1, B2, B3 e B6, é um componente que estimula a queima de gordura abdominal. Pode ser consumido por meio de cápsula ou chás e é contraindicado para gestantes.

 http://saude.terra.com.br/dietas/extrato-de-cafe-verde-e-novo-aliado-na-perda-de-peso-conheca,c855ad9a41e21410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html