Interessante
pensar que seria possível desenvolver uma perturbação em nossa forma de
se alimentar, pois é um ritual diário e conhecido.
Mas
muitas vezes algumas formas de se alimentar que levam a um
desequilíbrio emocional como práticas de controle de peso persistentes e
radicais.
Podemos
destacar o início de um descontrole alimentar com uma perda de peso
significativa, como também um ganho de peso rápido, um persistente
descontentamento com seu corpo, contornos corporais, ocorrendo uma
distorção da imagem corporal real:
-
Práticas de controle do peso pouco recomendáveis e saudáveis, como
também uma quase ausência de ingestão de alimentos, voracidade
incontrolável, indução do vômito, uso abusivo de laxantes e de
diuréticos e prática excessiva de exercício físico;
- Medo irracional de engordar e com um forte desejo de ser magro;
-
Suas relações familiares, e sociais demonstram estarem em desequilíbrio,
descontentamento, afastamento de pessoas e atividades antes prazerosas;
-
Sofrimento com as obsessões sobre o peso e a quantidade de alimentos
ingeridos, consequente ansiedade no controle dos mesmos, mudanças de
humor bruscas, com sentimentos de culpa;
- Comportamentos de desconfiança, insegurança e afastamento do ambiente que antes era familiar e agradável;
-
Obsessão constante com o corpo, rituais na hora de se alimentar ou
mesmo desenvolvimento de estratégias para não levantar suspeita nas
pessoas com que convive.
Esses
indicadores constitui o quadro emocional de pessoas que apresentam
perturbações no Comportamento Alimentar , precisando da orientação de
uma equipe multidisciplinar para acompanhar e tratar a situação
apresentada.
Atualmente
essa patologia vem aumentando de forma significativa, gerando a necessidade dos
pais estarem mais atentos, para que reconheçam de início os sintomas
relatados.
Mas
não é exclusividade somente de adolescentes, hoje recebemos crianças e
adultos já com família constituídas, o que mostra um agravamento dessa
situação.
Os
distúrbios alimentares são responsáveis pelos maiores índices de
mortalidade entre todos os tipos de transtornos mentais, ocasionando a
morte em mais de 10% dos pacientes.
Luciana Kotaka
Curitiba -PR
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