Na
nossa vida, existem muitos pontos de conflito que acabamos por deixar
de lado.Vamos passando por cima de muitas situações, obrigações,
desejos, enfim, de nós mesmos, por não estarmos prontos, preparados
para resolvermos uma determinada situação.
Vivemos
com pressa , e não temos tempo ou não queremos olhar para o que tem nos
feito mal, então erguemos o tapete e jogamos deliberadamente a sujeira
que está no chão debaixo dele .
Atire
a primeira pedra quem nunca fez isso, em algum momento da vida! Todos
nós já fizemos isso ! Muitas vezes por falta de tempo, outras por falta
de condições, e outras por não estarmos preparados para arrumar essa
bagunça.
Seja
qual for a resposta, a verdade é que isso vai acontecer, e se
esquecermos de erguer o tapete e limpar a bagunça que ficou escondida,
essa bagunça vai ficar grudada no chão, cravada, mas um dia vamos ter
que criar coragem e fazer uma faxina , ou podemos fazer de conta que ela
não existe e continuar jogando a sujeira debaixo do tapete.
Mas se paramos para refletir , qual será a relação da obesidade, com essa sujeira toda que deixamos escondido de nossos olhos?
Temos muito a pensar, refletir!
O que a comida vem tapar, preencher ou será amortecer ?
Claro
que a obesidade é multifatorial, mas estou analisando a relação do
emocional nesse processo, na queixas frequentes que chegam, nos relatos,
das dores, das angústias que vão se somando junto com a comida
engolida, muitas vezes sem prazer, mas por uma necessidade de resolver,
de resgatar um prazer ou um equilíbrio a custa de comportamentos que
acabam sendo de auto agressão.
A
importância de se trabalhar os aspectos emocionais em um processo de
reeducação alimentar é indubitavelmente necessário, pois desta forma
poderá canalizar sentimentos, emoções de forma assertiva, promovendo um
resgate da auto estima, do respeito para com seu eu, com o seu corpo.
Emagrecer
e permanecer magro, dentro do padrão de beleza pessoal, de acordo com
seu biotipo, idade e história de vida, pois isso é o real, nossas
heranças, traços e estruturas de nossa família.
Esse
é o nosso eu, digno de respeito, de amor e de carinho e não fotos ou
imagens de mulheres magérimas, que se maltratam, que sofrem, para se
manterem dentro de um ideal de beleza.
Esse é a nossa meta, ser feliz com o nosso possível, dentro de um processo adequado e saudável.
Então lhes digo respondendo a pergunta acima: Por onde começar? Por você mesma!
Psicóloga Luciana Kotaka
CRP – 08/06502-1
Curitiba – PR
Um comentário:
Oi Luciana!
Realmente tem de partir de nós... Fazia só caminhada, descobri que estou com triglicerídios alto,além da caminhada estou indo para academia todo dia (coisa que detesto, porém se fez necessário, tenho que aprender a gostar). Só não entendi muito bem a questão do consumo de gordura, quase não como carne vermelha, não consumo fritura, só peco na manteiga e queijo, até isto diminui. Fim do mês farei outro exame. Espero que o esforço compense!
Tenha uma semana luz!
Bjossss
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