quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Obesidade como sintoma de...

Você já parou para pensar o que está atrás do ataque a geladeira, o comer compulsivo de bombons até a caixa se esvaziar, a vontade repentina de comer o sanduíche duplo do Mac Donalds com batatas fritas ?

Atacamos a comida como forma de amenizar nossas frustrações, compensar a correria do dia a dia, pela raiva do negócio que estava para fecharmos e deu errado, do estresse.

Usamos a comida nessas horas para aliviarmos sensações ruins que estão presentes em inúmeros acontecimentos em nossa vida, como uma forma de nos sentirmos mais confortávéis.
Não se preocupe se isso acontece com você, pois são diários esses relatos quando se fala em ganho de peso e emagrecimento.
Os chocolates por exemplo, elevam o nível de seretonina no organismo que produz a sensação de bem estar. Mas sabemos que esse comportamento apesar de delicioso, pois não satisfaz somente nosso paladar, como produz uma sensação de satisfação, irá se instalar em nosso corpo em forma de gorduras (indesejáveis)

Mas, e o peso como fica? É claro que o comportamento de utilizar a alimentação como válvula de escape, não é adequado, pois irá gerar um aumento significativo de peso e insatisfação com sua imagem corporal.

Substituir essa alimentação excessiva por exercícios físicos é mais eficaz e mais saudável.
Quando fazemos exercícios, liberamos a seretonina em nosso organismo, que produzirá a mesma sensação de bem estar que o chocolate produz, só que forma mais eficiente e saudável , sem falar na satisfação de ter sentir-se mais disposto, com boa auto-estima, e principalmente satisfeito com seu corpo.
A Obesidade é multifatorial sim, mas o que vem disparando o aumento de casos de forma significativa,são os processos emocionais que promovem ansiedade, que nos levam ao exagero alimentar.
O processo de auto conhecimento é fundamental para lidarmos de forma mais adequada em relação as nossas compulsões. Com o aumento da auto-estima, e o reconhecimento de suas potencialidades, fica possível o alcance das metas pretendidas, nos possibilitando um melhor relacionamento com nosso corpo , e com certeza, com a comida.
Luciana Kotaka

3 comentários:

Luciana disse...

Então Lu, brigadão pela força viu?!,com certeza nos falaremos mais.Bjus

Luciana disse...

Vc é psicologa?, vc é nova no blog?.
Bom fim de semana pra ti.
bjus

Anônimo disse...

Sabe o que tem sido mais difícil para mim? Vencer a compulsão por comida sem me deixar levar para outra compulsão (me peguei comprando livros compulsivamente - sem pensar - quando fui pagar a fatura me dei conta de que não precisava nem da metade deles; e depois peguei o cartão de crédito escondido e fui até uma loja pra comprar roupas porque depois de compradas tería que pagar, mas antes de passar no caixa respirei fundo e saí da loja com cara de tacho!).

E a sensação é a mesma de quando eu tinha os ataques de comer compulsivo: dá uma crise de ansiedade, uma onda de calor, os pensamentos começam a saltitar, não consigo pensar em nada específico mas em muitas coisas cíclicas e quando via estava "mamando" uma lata de leite condensado até baixar a pressão e ficar sentada na frente da TV por horas).

Agora sinto os sintomas, o mal estar, o calor, mas sei o que é e me seguro. Depois dá uma tristeza, uma frustração, uma sensação de que era melhor morrer do que viver assim. Depois passa. Como acontece muito, já estou me habituando a "deixar passar".

Mas o ruim é que mesmo conhecendo as razões e o processo, o problema não se "resolve".

Meu marido parou de fumar tem alguns meses e disse que de vez em quando sente isso também (principalmente porque trabalha num local com muitos fumantes). Mas está estravazando na academia (melhor assim).

Adorei esse post!

Estou lendo um por dia, para "apreciar" melhor.

Beijos e parabéns pelo blog!