sexta-feira, 30 de maio de 2014

Bebidas diets ajudam mais na perda de peso do que apenas água, diz estudo



Ingerir bebidas dietéticas ajuda mais na perda de peso do que beber água. A conclusão foi apresentada por pesquisadores do Centro de Bem-Estar e Saúde Anschutz, da Universidade do Colorado (EUA), em estudo que comparou os efeitos da água e das bebidas diets na perda de peso, quando inclusas em um programa de emagrecimento. Os resultados da pesquisa serão publicados na edição de junho da revista "Obesity", publicação da "The Obesity Society".
Foram 12 semanas de estudos, feitos em 303 participantes, divididos em dois grupos: um de controle - que ingeria água -, e outro submetido a administração de bebidas dietéticas. Como resultado, mais da metade do grupo de bebidas diets (64%) perdeu ao menos 5% do seu peso corporal, contra 43% do grupo de controle. A perda média foi de 5,9 kg nos participantes que bebiam líquidos dietéticos e de 4 kg naqueles que ingeriram água.





Qual a melhor maneira de combater a obesidade?10 fotos

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A novidade agora em Nova York é proibir a compra de refrigerantes e bebidas adoçadas com o vale-refeição dado para a população carente do país. Com isso, o benefício que seria uma ajuda nutricional seria gasto com alimentos mais saudáveis que com um dos principais causadores da obesidade no país Leia mais AFP
"De fato, quem bebeu líquidos dietéticos perdeu mais peso e relatou redução significativa no apetite em relação a quem bebeu apenas água. Isso reforça que, se você está tentando perder peso, deve desfrutar de bebidas dietéticas", afirma o diretor-executivo do Centro de Bem-Estar e Saúde Anschutz, da Universidade do Colorado (EUA), o P.h.D James O. Hill também coautor do estudo. Segundo ele, o estudo vai de encontro a mitos que sugerem efeito contrário desses produtos, ou seja, ganho de peso.
Para o também coautor do estudo e diretor de estratégia de Anschutz, há muita desinformação sobre esse tipo de bebidas, baseadas, principalmente, em informações encontradas na internet. "Esse estudo permite àqueles que fazem dietas se sentirem confiantes em relação à ingestão de bebidas doces de baixa ou nenhuma caloria, que desempenham um papel importante e útil na estratégia de perda de peso".

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Anorexia?


Magreza excessiva de Adriane Galisteu deixa amigos preocupados

FOTOS FELIPE PANFILI/AGNEWS
A apresentadora Adriane Galisteu durante o Festival de Cannes, na França, no último domingo (18)
Por MÁRCIA PEREIRA, em 25/05/2014 · Atualizado às 15h14


Adriane Galisteu tem impressionado por sua magreza excessiva. Amigos e familiares estão preocupados com ela, pois, mesmo estando abaixo do peso, a loira ainda se acha gorda. Eles temem que a apresentadora esteja desenvolvendo anorexia. Galisteu admite ter emagrecido, mas nega estar doente. Diz estar feliz com a mulher que vê no espelho. “É uma questão de gosto. Gosto de ser magrinha e meu marido também gosta do meu corpo assim”.
Uma pessoa próxima da apresentadora conta que amigos já mostraram fotos dela em capas de revistas há dois, três anos, mais cheinha, e ela torce o nariz para as imagens que vê e não aceita conselhos.
Na semana passada, Galisteu foi fotografada em dois eventos e sua magreza gerou comentários. Seu rosto parece mais fino. Em um dos cliques feitos no Festival de Cannes, no último domingo (18), a fenda de seu vestido revelou um corpo bem esguio. Um jornalista brasileiro, que estava lá, diz que a magreza da apresentadora chamou a atenção de outros profissionais da imprensa, que chegaram a pensar que ela estava doente.
Galisteu e o marido, Alexandre Iódice, em Cannes no último domingo; observe a cavidade na coxa da apresentadora
A apresentadora confirma que emagreceu um pouco porque está fazendo menos exercícios e, quando para de malhar, seus músculos diminuem e ela fica mais sequinha. “Também estou me recuperando de uma gripe superforte. Sei que emagreci porque estou entrando em uma calça de quando eu tinha 18 anos. Uma peça que eu não me desfaço. Toda mulher tem uma peça assim no guarda-roupa e sonha em voltar a entrar nela”, diz.
Ela afirma que come muito bem e que não está doente, anoréxica, como muitos podem pensar e comentar. “Não vou mudar porque tenho personalidade. Todo mundo fala do meu nariz, que é grande, mas não vou operar por causa disso. Todo mundo fala que eu deveria por silicone, mas, quem tem que olhar no espelho e gostar, sou eu.”
Adriane Galisteu durante evento em São Paulo na última quarta-feira (21) (Paulo Eduardo/AgNews)

http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/magreza-excessiva-de-adriane-galisteu-deixa-amigos-preocupados-3465

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Você conhece Constelação Familiar?



Constelações familiares - dias 22 a 25 de maio em Curitiba

Alguns sintomas ou padrões difíceis de mudar e que dificultam o fluir da vida podem ter origem no sistema familiar. A constatação é do alemão Bert Hellinger, que percebeu que algumas situações difíceis se repetiam em diferentes gerações. Em um estudo aprofundado de diversas técnicas de psicoterapia, ele desenvolveu um método de percepção destes padrões que permite ao paciente uma visão mais clara da realidade e condição de mudar seu destino. Conhecido no Brasil como constelações sistêmicas familiares, a técnica que há cerca de 30 anos é praticado na Europa, há 14 anos vem ganhando força em nosso país.
Entre os sintomas e padrões que podem ser trabalhados através das constelações sistêmicas estão: Esforço demasiado para vencer pequenas metas, tristeza profunda aparentemente sem motivo, doenças graves que se repetem na família, dificuldades nos relacionamentos, de dizer não ou de aprendizado, falta de motivação profissional, estagnação na carreira, assim como o uso de drogas, depressão e sentimentos que aparecem sem motivo aparente.
As constelações sistêmicas trazem soluções rápidas, pois esclarecem as dinâmicas que atuam nas relações dentro do grupo familiar. A abordagem permite revelar como o amor vincula os membros de uma família de forma que, inconscientemente, ficam ligados aos fatos acontecidos com membros anteriores, através das gerações e como isso induz a repetições de destinos e problemas. Ao mesmo tempo, mostra como podemos nos soltar dessas repetições através de uma postura amorosa e de respeito. É uma abordagem sistêmica e fenomenológica, que toma a realidade como ela é, sem julgamento.

Atendimento com Iara Reinke
Formação
Os princípios básicos do pensamento sistêmico: sistemas, princípios e recursos – a Justa Razão, com Glaucia Paiva e Oswaldo Santucci – Brasil
Constelações estruturais para o processo em Terapia e Coaching, com Svenja Wachter , da Alemanha

A Preparação do Terapeuta no Trabalho Sistêmico – O Olhar e a Visão, com Eunice Brito do Brasil

Movimento Interrompido Básico, com a Dra. Ursula Franke-Bryson e Thomas Bryson da Alemanha e Estados Unidos, respectivamente.
Técnicas Sistêmicas no Atendimento Individual, com Alicio Gobis, do Brasil
A origem das famílias e as constelações espirituais, com Christinne Blumenstein Essen, da Aústria
Curando o coração da família. - Relacionamentos e amor entre pais e filhos e Frases de solução, com Laszlo Mattyasovszki, da Alemanha.

Para agendar um horário enviar e-mail para - contato@lucianakotaka.com.br

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Como saber se seu filho está obeso

Fechar os olhos para o problema só traz prejuízos para a criança; se tratada na infância, a obesidade pode ser eliminada e garantir melhor qualidade de vida para sua criança


Ao lado de assuntos como “Justin Bieber está aposentado?” e “Quando nasceu o bebê real?” (príncipe George, do Reino Unido, filho da condessa Kate Middleton e do príncipe William), uma das perguntas mais feitas nos sites de busca do Brasil e dos EUA é “Meu filho está obeso?”. Para os leigos, isso parece indicar que há uma preocupação ou uma desinformação generalizada sobre a obesidade infantil. Mas os profissionais que lidam com o problema diariamente em seus consultórios médicos explicam que as motivações dessas pesquisas costumam ser outras.
“Em geral, os pais não aceitam quando o pediatra constata que o filho deles está obeso e contestam a informação com frases como ‘Não, ele só é grande’ e “Não, ele é forte’. Essa dificuldade faz com que eles cheguem em casa e entrem na internet para ver se a criança realmente pode ser obesa”, conta a endocrinologista Léa Diamant, da Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein.
A velha crença de que “criança gordinha é sinônimo de criança saudável”, herança de um tempo em que a desnutrição era o maior problema de saúde infantil, também colabora para que os pais prefiram confiar na internet a ouvir os médicos que acompanham o desenvolvimento de seus filhos. “Isso acontece especialmente quando a criança tem menos de cinco anos, porque muitos adultos gostam do bebê ‘fofinho’”, diz a pediatra nutróloga Maria Arlete Escrivão, membro do Departamento Científico de Nutrologia e Suporte Nutricional da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Ela aponta, ainda, uma causa mais rara, que destoa das anteriores: “Algumas mães muito preocupadas com o próprio peso tendem a transferir esse medo de engordar para o corpo dos filhos”. E diz que, à margem disso tudo, há sim pais que podem estar genuinamente preocupados ou desinformados sobre o que é uma criança obesa.
Parâmetros da obesidade infantil
Calcular a obesidade infantil é um pouco mais complexo do que fazê-lo para adultos. Com base em tabelas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a pediatra nutróloga Maria Arlete Escrivão explica para o Delas como isso é feito.

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O início das contas tem o objetivo de chegar ao Índice de Massa Corporal (IMC) da criança, que é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado (IMC = P/A²).
O método mais popular entre os pediatras brasileiros para definir se a criança está abaixo do peso, adequada, com sobrepeso ou obesa é localizar, nessas tabelas da OMS, em que percentil (valor de referência) esse IMC se encaixa. Os resultados são divididos em dois grupos: dos 0 aos 5 anos e dos 5 aos 19 anos.
Atenção: os números a seguir não se referem ao simples resultado do cálculo do IMC, mas à posição desse resultado nos intervalos de percentis das tabelas desenvolvidas pela OMS.
Dos 0 aos 5 anos de idade:
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil de até 3, a criança é considerada abaixo do peso;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 3 e 85, a criança é considerada adequada;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 85 e 97, a criança tem risco de sobrepeso;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 97 e 99,9, a criança tem sobrepeso;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil acima de 99,9, a criança é obesa.

Dos 5 aos 19 anos de idade:
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil de até 3, a criança é considerada abaixo do peso;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 3 e 85, a criança é considerada adequada;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 85 e 97, a criança tem sobrepeso;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil entre 97 e 99,9, a criança é obesa;
- Se o IMC se encaixar em faixa percentil acima de 99,9, a criança tem obesidade grave.

Ainda que menos recorrentes nos consultórios, há outras tabelas empregadas pelos profissionais da saúde infantil, como a Escore-z e a desenvolvida por Dietz&col. em maio de 2000 (publicada no Brasil, na revista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – Abeso, em abril de 2001) – esta última é a preferida da endocrinologista Léa Diamant, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Os especialistas fazem questão de ressaltar que esses são os métodos corretos para determinar se a criança está obesa ou não. Pais que insistem em comparar o filho com outras crianças ou se baseiam apenas em opiniões de parentes e conhecidos podem estar apenas se enganando e adiando ter que lidar com o problema. Fazer um acompanhamento adequado do desenvolvimento do filho com um pediatra, entendendo que o que o profissional diz é para o bem da criança e seguir as instruções dele no que diz respeito à alimentação é o caminho mais responsável quando se trata da saúde da criança.
É possível salvar a criança de se tornar um adulto obeso?
Sim, é possível. Estudos da OMS indicam que 40% das crianças obesas e 70% dos adolescentes obesos acabam se tornando adultos obesos – ou seja, olhando a situação pelo lado positivo, 60% das crianças obesas e 30% dos adolescentes obesos não carregarão a obesidade na vida adulta.
“A detecção precoce é muito importante. Quanto mais cedo a criança obesa for submetida a uma reeducação alimentar, mais chances terá de eliminar o risco de obesidade permanente”, afirma Maria Arlete. A necessidade de mudar o cardápio deve-se, segundo Léa, ao fato de “a grande maioria dos casos de obesidade infantil ter causas ambientais, como má alimentação e sedentarismo. Raríssimas exceções, na casa do 1%, têm causas genéticas”. Ela aproveita para alertar: “E é bom acertar essa alimentação enquanto os pais têm controle sobre o que as crianças comem. Depois da adolescência, com o começo da independência delas, fica muito mais difícil”.
As médicas dão algumas dicas para a reeducação alimentar das crianças obesas:
- Cortar sucos artificiais adoçados da dieta, dando preferência a água e sucos naturais;
- Ofertar muitos legumes, verduras e frutas nas refeições;
- Ensinar a criança a mastigar lentamente os alimentos, pois isso ajuda na sensação de saciedade e faz com que as porções possam ser menores;
- Afastar-se de TV, smartphone, computador e tablet durante as refeições, justamente para que a criança possa prestar atenção à mastigação e ao que está comendo;
- Diminuir gradativamente os alimentos inadequados aos quais a criança esteja acostumada, ao mesmo tempo em que introduz alimentos saudáveis no dia a dia, para ela não achar que a reeducação alimentar é um castigo;
- Combinar atividades físicas de baixo impacto – caminhadas, natação, andar de bicicleta – aos novos hábitos alimentares, facilitando o emagrecimento sem prejudicar as articulações infantis.

Nada de “quando ele crescer, emagrece”
Este é um dos mitos que mais prejudicam a criança obesa, pois a história de emagrecer naturalmente nos estirões de altura não é sempre verdadeira. “Só se ela tiver um levíssimo excesso de peso isso vai acontecer. Mas se o caso for de obesidade, não se aplica. Ela vai crescer em altura e em peso. Vai continuar engordando enquanto os hábitos alimentares estiverem errados”, explica Léa.
Maria Arlete concorda e complementa: “A criança obesa dificilmente emagrecerá naturalmente. O que pode acontecer, se a obesidade for detectada bem cedo, é ela não precisar emagrecer, mas sim deixar de engordar até o peso ser adequado à altura. E isso só se consegue com a reeducação alimentar”.
http://delas.ig.com.br/filhos/2014-05-11/como-saber-se-seu-filho-esta-obeso.html

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Falta de atividade física é maior risco para mulheres acima de 30 anos

Essa é a conclusão da pesquisa feita por cientistas com 30 mil mulheres da Austrália nascidas nas décadas de 20, 40 e 70. Foi constatado também que o tabagismo teve o maior impacto.


A falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos, revelou um novo estudo. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, com mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70.
Eles constataram que o tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas em mulheres abaixo de 30 anos.
No entanto, à medida em que elas ficavam mais velhas e abandonavam o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração.
A Cliquepesquisa foi publicada na revista científica British Journal of Sports Medicine.
Segundo os cientistas, as autoridades de saúde devem continuar encorajando as pessoas a deixaram de fumar, porém deveriam também se concentrar em promover a prática da atividade física.
"Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos", disse à BBC Wendy Brown, professora do centro para a pesquisa sobre o exercício, atividade física e saúde da Universidade de Queensland.
Brown sugere às mulheres fazer exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos.
"Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde", diz Brown.
"Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas", acrescenta ela.
Os pesquisadores afirmam ainda que se todos as mulheres acima de 30 anos na Austrália seguissem as diretrizes recomendadas de exercício físico, cerca de 3 mil vidas poderiam ser salvas por ano no país.
Brasil
Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no número de brasileiros que incorporam os exercícios físicos à rotina.
Entre 2009 e 2013, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer.
Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto que, em 2009, o índice era de 39,7%.
Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.
Ainda assim, mais da metade da população – 50,8% - está acima do peso ideal – destes, 17,5% são considerados obesos.
A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-05-11/falta-de-atividade-fisica-e-maior-risco-para-mulheres-acima-de-30-anos.html

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Preocupação excessiva com alimentação saudável pode indicar um transtorno


Do Rudge Ramos Jornal*
  • Shutterstock
    Quem sofre de ortorexia tem obsessão por alimentação saudável e só come o que passa pela própria seleção, o que impede inclusive o convívio social
    Quem sofre de ortorexia tem obsessão por alimentação saudável e só come o que passa pela própria seleção, o que impede inclusive o convívio social
Contar calorias e controlar a alimentação costumam ser sinônimos de viver bem e com saúde, mas, a partir do momento em que a preocupação torna-se excessiva, transforma-se em problema, que inclusive já tem nome: ortorexia, ou seja, a obsessão por alimentação saudável.
Apesar de ainda não ser considerado oficialmente um distúrbio alimentar pelos estudiosos, o nome já é utilizado pelos médicos para classificar esse grupo. "Esse transtorno aparece quando a pessoa se torna obsessiva em relação à qualidade e procedência dos alimentos que consome", afirmou a psicóloga especialista em transtornos alimentares Luciana Kotaka, que respondeu às questões por e-mail.
 
A psicóloga ainda explicou que com o tempo a pessoa passa a ser mais rigorosa, chegando até mesmo a não consumir nenhum alimento que não seja preparado por ela.
 
Quem tem ortorexia se diferencia de quem faz alimentação saudável pela rigidez com que conduz a dieta. Mesmo mantendo uma alimentação balanceada, quem se alimenta corretamente come com regularidade e se permite comer algo fora do saudável sem culpa, esporadicamente. Já o ortoréxico só consome o que passa pela própria seleção, o que impede em alguns casos até mesmo o convívio social.
 
O tratamento para esse tipo de transtorno alimentar deve ser feito por mais de um profissional. O primeiro passo é consultar um nutricionista, para ser feita uma reeducação alimentar. O psicólogo trabalha a parte emocional, cuidando dos transtornos de imagem corporal, ansiedade, depressão e autoestima. O psiquiatra não é necessário em todos os casos, mas esse profissional pode prescrever algum tipo de medicação após consulta, caso o psicólogo julgue necessário.
 
"Outro tratamento que pode ajudar é a terapia em grupo, que vai proporcionar aos participantes a identificação com o outro e a ajuda mútua em busca da saúde alimentar e mental", contou Luciana.
 
Outros distúrbios
 
Além da ortorexia, há outros transtornos alimentares. O Brasil não possui dados epidemiológicos específicos, mas a incidência mundial desses transtornos atinge até 0,8% da população, dos quais 5%  são jovens entre 14 e 18 anos e, aproximadamente, 90% são do sexo feminino.
 
A anorexia é um desses distúrbios. Ocorre quando a pessoa tem uma visão distorcida do próprio corpo. Já a bulimia é caracterizada por uma alimentação em excesso e além das necessidades, seguida por um sentimento de culpa. A pessoa que sofre da bulimia ainda provoca o vômito ou usa remédios para se livrar dos alimentos e do remorso.
 
*Esta reportagem foi produzida por estagiários da Redação Multimídia da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/04/25/alimentacao-saudavel-em-excesso-pode-ser-doenca.htm

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Após perder mais de 30 kg, ex-BBB mostra antes e depois

Paulinha Leite exibiu o corpo enxuto em fotos com o mesmo vestido, que mandou arrumar após emagrecer


A ex-BBB Paulinha Leite continua firme em sua busca pelo corpo ideal e, neste domingo (04), postou uma foto de antes e depois de emagrecer em sua conta no Instagram.

Na montagem, ela aparece de lado, usando o mesmo vestido, branco com estampa floral, que mandou diminuir após eliminar os excessos. “Na foto do antes, eu nem estava ainda no auge da gordice”, escreveu Paulinha.

A ex-BBB aproveitou para enfatizar que é preciso aceitar que ninguém tem biótipos iguais. “Aceite o seu, só assim você vai chegar aonde deseja. Eu, por exemplo, já aceitei que minha parte superior pode até diminuir, mas pequena nunca será”, escreveu.

“Foi fácil, não, eu sofri, chorei e pensei em desistir e sempre que saia da linha, tentava imediatamente voltar. Não espere o amanhã, faça hoje”, acrescentou.

 http://beleza.terra.com.br/corpo-em-forma/apos-perder-mais-de-30-kg-ex-bbb-mostra-antes-e-depois,c6c7f7dd797c5410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html