sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sucos de maçã industrializados têm tanto açúcar quanto refrigerantes





 Foto: Getty Images Foto: Getty Images

Os refrigerantes são encarados como vilões da saúde, mas os sucos industrializados não ficam atrás. De acordo com especialistas australianos, os sucos de maçã são tão açucarados quanto os refrigerantes, o que pode levar ao aumento de peso. Os dados são do jornal The Sidney Morning Herald.

Fairfax Media comparou a quantidade de açúcar e carboidratos dos sucos e refrigerantes e encontrou números parecidos. A nutricionista Rosemary Stanton disse que, quando você remove a fibra do suco de maçã, ele se torna pouco mais do que um xarope de açúcar. E acrescentou que os consumidores estão ingerindo até cinco maçãs grandes dentro de uma garrafa de suco. “Você nunca poderia tomar tanto açúcar naturalmente”, disse.

“Esse é o equívoco que as pessoas pensam: 'é bom para mim’. Prefiro que beba água e coma a fruta”, finalizou Kellie Bilinski, porta-voz da Associação de Nutricionistas da Austrália.

 http://saude.terra.com.br/nutricao/sucos-de-maca-industrializados-tem-tanto-acucar-quanto-refrigerantes,0126460930bb0410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Após cirurgia, mulher não consegue parar de emagrecer e chega aos 35 kg


Tracey McLaughhlin realizou a redução de estômago com 120 kg e não consegue parar de perder peso mesmo com alimentação calórica



Antes da cirurgia, Tracey pesava 120 kg distribuídos em 1,46 m Foto: Reprodução
Antes da cirurgia, Tracey pesava 120 kg distribuídos em 1,46 m
Foto: Reprodução

Algumas pessoas sonham com uma silhueta mais fina, mas emagrecer às vezes virar um pesadelo. É o caso de Tracey McLaughhlin, de 51 anos, que fez a redução de estômago em dezembro de 2010, pesando 120 kg distribuídos em 1,46 m. Na época, ela estava tão acima do peso que só se locomovia com cadeira de rodas por conta de uma artrite. As informações são do Daily Mail.

Tracey decidiu fazer a cirurgia quando foi informada pelos médicos que sua saúde estava em perigo. Mãe de dois filhos, ela perdeu 65 kg em um ano e se sentiu satisfeita com o novo corpo. O problema é que, mesmo após conseguir o peso ideal, ela continuou a emagrecer de forma rápida, e hoje pesa apenas 35 kg, com um IMC (Índice de massa corpórea) 16 – a faixa saudável é entre 18,5 e 25.

“A cirurgia de estômago foi o maior erro da minha vida. Embora eu tivesse problemas de saúde, eu estava feliz em ser grande. Agora passo os dias vendo televisão e não posso sair sozinha”, lamentou ela, que usa roupas para crianças de 10 anos. Tracey tenta comer alimentos calóricos, como sanduíches, bacon, comida chinesa e biscoitos, mas isso não resolve o problema.

Os médicos ainda tentam entender porque Tracey não consegue parar de perder peso. Eles acreditam que o tecido da cicatriz em seu estômago pode estar afetando as células que absorvem o alimento.

Ela começou a engordar aos 30 anos, quando começou a ingerir muitas calorias comendo bolos, tortas, lanches e batatas fritas. Apesar do peso extra, ela não se incomodava com o corpo. No entanto, aos 40 anos, começou a ter problemas nas articulações, com artrite incapacitante, que a deixaria em uma cadeira de rodas pelo resto da vida caso não perdesse peso.

http://saude.terra.com.br/dietas/apos-cirurgia-mulher-nao-consegue-parar-de-emagrecer-e-chega-aos-35-kg,35f2d256fb6c0410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O tratamento indivualizado com foco em mudanças de hábitos é mais eficaz na perda de peso

 
 
 A epidemia da obesidade não pode ser combatida com sucesso por meio de debates sobre a dieta "ideal", mas por programas que ajudem os pacientes a escolher sua dieta e cumpri-la, disseram os pesquisadores da Universidade de Massachusetts Medical School, em Worcester, e do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago, em artigo publicado Journal of the American Medical Association.

Os profissionais de saúde devem procurar métodos para mudar o comportamento de seu paciente a fim de que ele mantenha a dieta ao invés de incentivar o debate sobre a eficácia das dietas i"da vez" ou de consumo de macronutrientes.

A pesquisa mostrou que o conhecimento das metas e a adesão à dieta, por meio de hábitos alimentares mais saudáveis e prática de atividade física foi mais fortemente associado com a perda de peso e melhora nos resultados relacionados com a doença. "Quanto mais alguém adere a uma dieta, o mais bem sucedido que será", dizem os pesquisadores.

http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Curitiba - Curso sobre filosofia para a alimentação



Na semana que vem (de 3 a 6 de setembro) a Regina Tchelly, do Favela Orgânica (rio de janeiro) dará oficinas em Curitiba sobre sua filosofia para a alimentação, como o aproveitamento dos alimentos, o não desperdício, as hortas caseiras e comunitárias...em cada oficina de 2 horas de duração ela fará 3 pratos.

Há tempo para a realização de 9 oficinas e mesmo de jantar palestra ou almoço palestra, mas para concretizar isso em tão pouco tempo, precisamos de ajuda - para realizar o sonho da Regina de vir para cá de forma sustentável, divulgar seus projetos, ideias e receitas... mas está super em cima da realização do evento e só temos 3 oficinas confirmadas. Sendo que a terceira foi uma iniciativa da Xixa Brotto com o Orlando do Oba gastronomia, eles chamaram seus amigos e fecharam uma turma (de 15 a 20 pessoas).

O custo das oficinas é 45,00 por pessoa (que são repassados integralmente para a Favela Orgânica). Os espaços onde serão realizadas duas oficinas cobrarão 60,00 por pessoa para cobrir gastos de limpeza, divulgação etc.

Estou pensando em fazer uma oficina no meu ap, e em conseguir patrocínio para a realização de uma oficina para alguma comunidade carente. E estou pedindo ajuda pros amigos com ideias, contatos, divulgação, participação, enfim, ajudem por favor, como puderem!

Muito obrigada.

Aqui estão + informações: https://www.facebook.com/reginatchellycuritiba?fref=ts

https://www.facebook.com/regina.tchellyfavelaorganica

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O Facebook pode prolongar a dor após uma separação?

Embora ajude casais a se sentirem conectados 24 horas por dia, a ferramenta se torna um problema quando a relação termina, segundo estudo. Dê sua opinião

 

NYT
Getty Images
 
Vigiar as atividades do ex na rede social prolonga o estresse do rompimento, segundo pesquisa
Usar a rede social para rastrear um ex pode impedir a pessoa de esquecer o antigo relacionamento e seguir em frente. “As pessoas que se envolveram em vigiar o ex-companheiro através do Facebook, ou seja, aquelas que frequentemente entram na página do ex e de seus amigos, informaram que houve um atraso na recuperação emocional depois de um rompimento, se comparadas com quem realizava uma vigilância menos frequente”, disse a autora do estudo Tara Marshall, do departamento de psicologia da Brunel University’s School of Social Sciences in Uxbridge, na Inglaterra.

“Elas relataram maior estresse relacionado ao rompimento, mais sentimentos negativos em relação ao ex-parceiro, como ciúme e hostilidade, mais desejo sexual pelo ex e menos crescimento pessoal”, afirmou.

O Facebook, a maior rede social do mundo, tem mais de 900 milhões de usuários, Marshall observou. Pesquisas anteriores indicaram que um terço deles usam o site para monitorar as atividades de ex-parceiros.

Esta “amizade” contínua permite que ex-amantes mantenham controle da vida do outro através de atualizações de status, mensagens no mural e fotos. E, dependendo das configurações de privacidade, até mesmo um ex que não esteja na lista de amigos pode ter acesso a informações em posts públicos e em páginas de amigos em comum.

Desgosto maior
Para o estudo, publicado no início do mês no site do jornal “Cyberpsychology, Behavior and Social Networking”, Marshall convidou mais de 450 usuários do Facebook para completar uma pesquisa on-line criada para avaliar estado emocional e padrões de uso do Facebook após uma separação.

A maioria era composta por mulheres e 87% dos entrevistados eram americanos. Quase dois terços estavam na faculdade e um terço tinha completado o ensino médio. Embora quase metade fosse formada por solteiros, todos tiveram pelo menos um rompimento com um parceiro romântico que também mantinha uma conta no Facebook na época.

Baseada nas respostas, a pesquisadora estabeleceu a ligação entre a vigilância contínua do ex pelo Facebook e a maior demora na recuperação e no crescimento emocional da pessoa rejeitada. Isso não acontecia com quem se mantinha desconectado. Quanto maior a espionagem feita através do Facebook, maior o desgosto, resumiu a pesquisadora.

Opiniões contrárias
 
Entretanto, outros especialistas não estão convencidos disso. Eli Finkel, professor associado de psicologia social da Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos, disse que estes resultados ainda não são suficientes para convencer alguém a deletar a conta no Facebook.

“Para a autora do estudo, o uso contínuo do Facebook por alguém que acaba de terminar um relacionamento faz a pessoa ficar ainda mais angustiada, mas a pesquisa não prova isso”, disse ele. 

“O que me parece mais plausível é que, como já está especialmente perturbada por causa do rompimento, a pessoa pode se tornar obsessiva e perseguir o ex no ambiente virtual, tentando descobrir mais sobre ele no Facebook.”

“Ou pode ser que essa pessoa forme um ciclo vicioso: o estresse do rompimento pode levá-la a procurar informações sobre o ex no facebook e, depois de encontrar o que procura, ela fica ainda mais angustiada”, Finkel acrescentou.

É possível que o Facebook não interfira na motivação para perseguir um ex, “mas facilite essa tarefa", disse ele. “Mas não há nada nesta pesquisa que comprove ou desminta nada disso.”

Jeffrey Hall, professor assistente de comunicação na Universidade de Kansas, em Lawrence, nos Estados Unidos, concorda. “Eu não acho que este estudo estabeleça que participar do Facebook torna um rompimento mais problemático do que antes da rede social, quando as pessoas que passavam por uma angústia pós-separação buscavam informações sobre o ex com amigos e com os amigos dos amigos”, disse.

“Mesmo que o Facebook possa ser um mecanismo único para vigiar alguém, isso não mostra que as nossas motivações para ir lá buscar informações estejam especificamente relacionadas com a rede social, ou que, uma vez lá, você se sinta ainda mais angustiado do que já estava”, finaliza Hall.

Faça o teste -  http://delas.ig.com.br/comportamento/separacaodivorcio/2012-09-29/o-facebook-pode-prolongar-a-dor-apos-uma-separacao.html

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Entre pesos, medidas e preconceitos, quem é você?


Que "beleza não se põe na mesa", todo mundo já ouviu falar. Entretanto, que preconceitos existem aos montes e constrangem muitas pessoas, também sabemos muito bem! E quando se trata de corresponder ao modelo (ilusório) de perfeição que "o mundo" nos cobra insistentemente, parece que seriam raras as pessoas que nunca se sentiriam devendo em algum quesito.

Atualmente, o foco da polêmica está sobre a "gordinha e virgem" da tal novela das nove. Vários estereótipos unidos num mesmo cenário. Porque incomodadas com as dificuldades que enfrentam nos relacionamentos, tanto o personagem como muitas pessoas na vida real terminam acumulando uma série de frustrações: baixa autoestima, insegurança, sentimento de inadequação e rejeição, tristeza, solidão, falta de noção do quanto podem se colocar nas situações cotidianas, entre tantas outras.

Mas se tudo isso é verdade, existe também o outro lado. Isto é, nem todas as pessoas acima do peso ou que sustentam características que fogem do padrão de beleza normatizado pelos meios de comunicação em massa se sentem assim, como se não pudessem ocupar seu lugar no mundo. Muitas, pelo contrário, estão bem satisfeitas com sua singularidade e com quem são. Especialmente porque conseguem reconhecer que são bem mais que um determinado padrão.

Qual a diferença entre elas? O que faz com que uma pessoa aceite ser engessada em estereótipos e outras não? Por que algumas vestem a carapuça de gordinha, magrela, negra, branquela, baixinha, "pau de vira tripa", torto, narigudo, bocão, orelha, entre outros milhares de apelidos pejorativos e que evidenciam alguma falta ou algum excesso do ponto de vista da perfeição inexistente... enquanto outras simplesmente dão de ombros para tais detalhes e vivem de bem com seus belos e ímpares "defeitos"? Além disso, quantos de nós passaríamos ilesos pelo crivo da perfeição absoluta?

Penso que a principal questão seja: com quem você se compara? Para quê? Com que objetivo? Para se diminuir ou para trazer à tona o seu melhor? Qual o seu padrão? Será mesmo que existe um padrão estático e que precisa ser mantido a qualquer custo? Pra quem? Quem gosta de você, gosta do que exatamente? Será que não são justamente seus aparentes defeitos que sustentam suas mais incríveis qualidades? Será que você seria tão especial se beirasse a tal perfeição que é, em última instância, inconsistente, relativa e completamente insustentável?

Pois bem, que todo mundo quer ser bonito e estar de bem consigo mesmo, é indiscutível. Mas convenhamos, já que é de novela que estamos falando, é fácil refletir: pense na bela e perfeita atriz. Qualquer uma que você considere linda. Lembre-se de um personagem que ela fez que era mau: egoísta, mentiroso, perverso, dissimulado, interesseiro, violento etc.. Enfim, uma pessoa detestável. Agora, lembre-se de outra atriz que você nem acha tão bonita. Em contrapartida, seu personagem era sincero, amigo, honesto, bom, carinhoso, companheiro. Enfim, uma pessoa adorável. Quem se tornou, ao longo da trama, mais encantador, mais belo, mais "perfeito"?

Não é preciso ser mestre em estética para saber que o que sustenta a beleza de uma pessoa está muito, muito além de seus traços, de suas medidas e de seu peso. Tem a ver, sobretudo, com quem a pessoa acredita que é. E de que modo ela se mostra ao mundo! A beleza começa sempre de dentro para fora, por mais clichê que essa afirmação possa lhe soar.
 
 http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13171

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Senado aprova projeto que proíbe cantinas de vender alimentos não saudáveis

cantina

As cantinas instaladas nas escolas de ensino básico serão proibidas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio. A decisão foi tomada ontem (14) no Senado, mas ainda depende da aprovação dos deputados e do Palácio do Planalto para valer como lei. Há quase oito anos, os parlamentares discutem o projeto de lei que estabelece formas de garantir uma alimentação mais saudável nas escolas.

Com a aprovação do texto final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a relatora do projeto, senadora Angela Portela (PT- RR), destacou que a medida vai permitir que outros alimentos sejam incluídos na lista de restrições pelas autoridades sanitárias. A parlamentar lembrou que a atual legislação não tem sido suficiente para garantir uma alimentação adequada nas escolas. “Os estabelecimentos poderiam deixar de vender aqueles produtos apenas quando necessitassem renovar seu alvará, voltando a vendê-los após terem concluído esse trâmite”.

Angela Portela (PT- RR) disse que a aprovação do projeto vai permitir que essas iniciativas ganhem mais força e dimensão no país, já que definem normas gerais para esse comércio. Segundo ela, a decisão vai “balizar, ampliar e uniformizar as medidas governamentais a serem tomadas, notadamente sob o ponto de vista sanitário: as restrições ao uso na merenda e a venda de determinados produtos considerados não saudáveis em cantinas escolares, além de ações de educação nutricional e sanitária”.

Em alguns estados, a restrição de venda de determinados produtos alimentícios considerados não saudáveis já vinha sendo adotada. Especialistas vêm alertando para as causas de obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis provocadas por alimentação inadequada das crianças.
O projeto ainda precisa ser analisado e aprovado na Câmara dos Deputados.

 Por Carolina Gonçalves, repórter da Agência Brasil. Edição: Valéria Aguiar

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Exames cerebrais sugerem ligação da obesidade à falta de sono

 
 
Adultos submetidos a varreduras cerebrais, após uma noite mal dormida, revelaram tendência a fazer escolhas alimentares equivocadas, muito calóricas ou empobrecidas em nutrientes, a chamada junk food. 

Os pesquisadores focaram seus estudos nas áreas do cérebro relacionadas à tomada de decisão e recompensa. Tiraram fotos poderosas - usando ressonância magnética funcional - de 23 adultos saudáveis, logo pela manhã, em diferentes condições (noites bem ou mal dormidas). As noites com e sem sono se deram no laboratório e foram todas monitoradas.

A privação do sono causou mais atividade cerebral na amígdala, uma área associada ao ato de comer. Também produziu menos atividade em regiões do córtex frontal e do córtex insular, ambos associados com a avaliação e a escolha dos itens alimentares.

Aos participantes do estudo, foram mostradas fotos de 80 alimentos diferentes, logo pela manhã. E foi feita a pergunta: "Como você classificaria este alimento agora?". Eram quatro alternativas de resposta: definitivamente não quero, simplesmente não quero, desejo ou desejo muito. Os pesquisadores prometeram aos participantes que os dois alimentos mais bem classificados seriam oferecidos após o teste. 

Claramente, segundo os pesquisadores, os alimentos de alto teor calórico foram os preferidos após uma noite de sono mal dormida. 

Segundo um dos responsáveis pelo estudo, o professor Matthew Walker, da UC Berkeley, o poder de escolha que nosso cérebro tem sobre a comida é anulado pela falta de sono. 

O estudo foi publicado na revista Nature Communications

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pão francês pode causar cansaço; saiba como ter energia na dieta

 

Quem nunca fez uma dieta e se sentiu extremamente cansado no fim do dia? A exaustão pode ser evitada com uma boa noite de sono, exercícios regulares e bom humor, mas a alimentação também é importante para ter mais energia. O site Huffington Post listou cinco dicas que podem dar mais ânimo no seu dia e vontade de continuar a dieta. Confira a seguir.

Muito tempo sem comer: toda vez em que você passa mais de duas horas sem comer, o açúcar no sangue cai e prejudica a energia do corpo. Isso porque os alimentos abastecem o organismo com glicose, um tipo de açúcar transportado na corrente sanguínea. Nossas células usam glicose para transportar energia primária do organismo, o trifosfato de adenosina (ATP). Seu cérebro, seus músculos e todas as células do seu corpo precisam disso. Quando o açúcar cai, suas células não têm energia primária para fazer ATP, o que pode deixá-lo cansado, irritado, com fome e sem foco. Coma um pouco a cada duas horas para manter o açúcar estável no sangue.
Pão branco no café da manhã: panquecas, torradas, pão branco, muffin e carboidratos deste tipo são os inimigos do café da manhã. Em vez disso, comece o dia com fibra solúvel, encontrada em aveia e nozes. “Ela se dissolve no trato intestinal e cria um filtro que retarda a absorção de gorduras”, explica David Katz, fundador do Yale Prevention Research Center. Fazer um café da manhã saudável evita picos de açúcar no sangue e falta de energia no final do dia.

Comer os vegetais errados: na verdade, não existem “vegetais errados”, mas alguns são mais indicados para dar energia, como couve, brócolis, repolho e couve-flor. Isso porque eles contêm isotiocianatos, composto que ativa a proteína Nrf2, que gera mitocôndrias, parte das células responsável pela conversão de glicose em ATP. “Quanto mais mitocôndrias você tem, melhor o seu rendimento muscular e menor o cansaço”, explica Mladen Golubic, diretor médico do Center for Lifestyle Medicine no Cleveland Clinic's Wellness Institute.

Evitar carne vermelha: se você opta por uma alimentação vegetariana, tem um período menstrual intenso ou consume muito café, provavelmente precisa de mais ferro na sua dieta. De acordo com um estudo, 12% das mulheres com idade entre 20 e 49 anos podem ter deficiência de ferro. “Se você passa por isso, pode fazer a melhor dieta, mas vai continuar exausto”, disse Meridan Zerner, nutricionista esportivo na Cooper Aerobics. As mulheres precisam de 18 mg de ferro por dia até os 51 anos e 8 mg após essa idade. A carne bovina é a melhor fonte do nutriente. Além disse, acrescente alimentos ricos em vitamina C, para conseguir absorver o ferro, e evite café e chá uma hora depois de comer para não prejudicar sua absorção.

Cortar carboidratos radicalmente: um estudo realizado pela Universidade de Tufts mostrou que as mulheres que seguem uma dieta restritiva em carboidratos executam com mais dificuldade tarefas que exigem boa memória em comparação com as demais. Carboidratos ajudam o corpo a queimar gordura sem esgotar estoques musculares de energia. A dieta ideal é de 50 a 55% de carboidratos, 20 a 24% de proteína e 24% de gordura. Carboidratos complexos fornecem energia, enquanto proteína, gordura e fibras retardam o processo de digestão.

http://saude.terra.com.br/dietas/pao-frances-pode-causar-cansaco-saiba-como-ter-energia-na-dieta,1f8f314852d80410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Blogueira 'Mimis' conta como perdeu 33 kg em 10 meses: "mudou tudo"

Michelle Franzoni, autora do 'Blog da Mimis', mudou o corpo e o estilo de vida com reeducação alimentar e exercícios


Com uma barriga digna de capa de revista e pernas com músculos definidos, Michelle Franzoni, de 35 anos, fica tímida ao posar de short e top para as câmeras. “Tá tudo no lugar? Eu fico um pouco desconfortável de short. É trauma de ex-gordinha, sabia?”, explica ela durante uma sessão de fotos para o Terra. A insegurança tem um motivo que vem de um passado não muito distante: mesmo em boa forma, a autora do Blog da Mimis, que virou sucesso entre quem busca dicas para perder peso na internet, venceu a luta contra a balança após eliminar 33 kg em dez meses.


Em fotos recentes publicadas no Facebook e Instagram, mal dá para imaginar que Michelle saltou de um manequim 48 para 38 entre setembro de 2011 e julho de 2012. Tanto que, ao começar o processo de emagrecimento, nem ela acreditava que conquistaria curvas que virariam estímulo para outras mulheres. “Quando eu comecei a dieta, estava um pouco mais magra, com 98 kg, mas eu acredito que eu já tenha pesado uns 105 kg. Eu falo que emagreci a partir dos 98 kg porque foi o que eu pesei na balança. Agora eu tenho 65 kg para 1,70 m de altura”.


O segredo para os quilos a menos nada tem a ver – acredite, não mesmo! - com shakes, dietas milagrosas, remédios ou cirurgia plástica. Michelle apostou em uma dieta balanceada combinada com exercícios, terapia e homeopatia para controlar a ansiedade e evitar o efeito sanfona. “Eu sabia que podia emagrecer, tinha certeza, mas sabia também que poderia voltar a engordar”, contou ela, que era acostumada a ganhar alguns quilos no inverno e correr para a academia três meses antes do verão, todos os anos.


Em entrevista para o Terra, ela explica como surgiu a ideia de fazer um blog com dicas para perder peso, detalha como foi o processo de emagrecimento e as mudanças na vida após os 33 kg a menos. “O que deu resultado pra mim foi não pensar em emagrecer, mas em mudar o estilo de vida”. Confira a seguir.

"Eu usava 48, então era muito difícil comprar roupa. Você muda o estilo, tem que usar bata, roupa larga, é muito ruim", contou Foto: Marcelo Pereira / Terra
"Eu usava 48, então era muito difícil comprar roupa. Você muda o estilo, tem que usar bata, roupa larga, é muito ruim", contou
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Terra: Você sempre foi gordinha ou teve algum momento na vida em que começou a ganhar peso?
Michelle Franzoni: Sempre tive problema com a balança. Foi a vida inteira, desde criança. Eu tinha um corpo normal, nada espetacular, mas todo inverno eu engordava uns quilos e aí escondia embaixo da roupa, e no verão emagrecia um pouquinho, mas sempre tive gordura localizada. Mesmo quando emagrecia, nunca tive o corpo que tinha hoje. Olhava aquelas modelos, corpo de revista, e achava irreal. Nunca almejei ter porque pra mim as pessoas nasciam assim, né?

Mas aí tive problemas emocionais e de estresse e engordei muito, mais de 30 kg em um ano. Foi muito rápido. Eu sempre fui muito descolada e enturmada, mas naqueles três anos eu sumi porque eu não me reconhecia. Sempre descontei minha ansiedade na comida, além de que minha cultura alimentar familiar era muito forte. Ninguém liga e fala “vamos dar uma volta?” ou “vamos passear?’. É sempre “vamos comer? Vem aqui em casa, tem churrasco”. Então eu cresci no meio disso.


Quanto você pesava na época?
Nessa época eu não sabia nem quantos quilos eu estava, porque eu não me pesava. Quando eu comecei a dieta, estava um pouco mais magra, com 98 kg, mas eu acredito que eu já tenha pesado uns 105 kg. Eu falo que emagreci a partir dos 98 kg porque foi o que eu pesei na balança. Agora eu tenho 65 kg para 1,70 de altura.


Qual a parte mais difícil dessa fase?
Nesses três anos que engordei muito foi muito ruim porque eu não me reconhecia no espelho. Uma coisa  eu acho que é a pessoa sempre ter sido gorda e outra é a pessoa engordar de repente. Eu não me aceitava. Além dos problemas que eu tive externos, o ganho de peso piorou tudo. Aí você entra no ciclo: você tem um problema e come, aí você engorda e continua com problema e come mais ainda. Aí virei aquela pessoa em um ano, que eu pensava: ‘quem é essa?’. Não tirava fotos. As fotos que eu tenho da época são durante uma viagem com a minha irmã. Eu batia foto dela e aí, por insistência, eu deixava ela tirar algumas minhas
.

E quando você decidiu emagrecer?
Eu estava em Paris, no auge na banha, e comecei a emagrecer porque eu caminhava muito. Embora não tivesse mudado a alimentação, fazia exercícios. Quando eu cheguei no Brasil, me olhei e pensei “tô magra”. Nunca tinha me pesado mais. Subi na balança e ainda estava com 92 kg. Aí fiz uma dieta naquele meio tempo, fui para 85 kg, mas quando comecei a fazer minha tese de doutorado voltou tudo.

A diferença é que eu não só emagreci, mas mudei meu estilo de vida.

Michelle Franzoni

Aí em 2011, eu e meu marido queríamos ter filho - a gente ainda quer, mas agora vai ser adiado. Meu principal objetivo não foi só emagrecer, mas eu queria ser a pessoa que eu era  antes de engordar. Nunca achei que pudesse ter o corpo melhor, só que eu queria ter outro padrão alimentar. Eu queria ter filhos e dar pra minha família nova uma outra cultura alimentar. Então esse foi o principal motivo. A diferença é que eu não só emagreci, mas mudei meu estilo de vida.


Seu marido te acompanhou na dieta?
Ele entrou no ritmo também. Ele faz dieta para ganhar massa porque o metabolismo dele é muito rápido. Ele é magro e não engorda de jeito nenhum. Quando ele entrou na família era aquela comilança, mas aí eu falei que não era isso o que eu queria. Queria uma vida saudável, correr atrás das crianças, ter disposição. Hoje eu tenho 35 anos, não 20. Se você já é obesa com 30/40 anos, que família vai ter?


Como foi o processo de emagrecimento?
Eu sabia que podia emagrecer, tinha certeza, mas sabia também que poderia voltar a engordar. Aí a primeira coisa que eu fiz foi procurar terapia para controlar a ansiedade. Sabia que meu problema era emocional e se eu não cuidasse disso, ia engordar de novo. Aí eu faço psicoterapia e na época também procurei uma médica homeopata para um tratamento para controlar a ansiedade, mas não acreditava muito. Queria fazer um tratamento natural e falei: “nem vou tomar remédio para não mascarar”. Então pensei em fazer um tratamento homeopático pra ansiedade e foi super legal. Funcionou muito.


Como era sua alimentação antes?
Antes eu acordava e não conseguia tomar café da manhã porque não tinha o hábito e ficava enjoada. Só conseguia comer 1h30 ou 2h depois, um ou dois pães brancos com queijo e presunto. No almoço era arroz, feijão, carne e batata e o jantar era um repeteco do almoço. Nessa época também não tinha nada integral na minha alimentação e eu não seguia a regra de comer de três em três horas.

Hoje Michelle pesa 65 kg distribuídos em 1,70 m Foto: Marcelo Pereira / Terra
Hoje Michelle pesa 65 kg distribuídos em 1,70 m
Foto: Marcelo Pereira / Terra

E o que mudou na sua alimentação?
Eu sempre fiz dieta. Sabia fazer dieta. A gente não come certo porque não quer, né? Eu nem precisava de uma nutricionista, mas pensei que era mais um profissional que estaria ali, dando estímulo, e foi super legal. O que mudou na alimentação foram os grãos integrais, as carnes magras, mais legumes. Hoje meu prato tem muitos legumes, um carboidrato ou dois e uma carne magra. Eu tirei toda a gordura e cozinho totalmente sem óleo. Se eu usar óleo pra 1% das coisas que eu faço é muito. Acho que o segredo é a escolha de alimentos. Na época de emagrecimento, ingeria 1.200 calorias por dia e fazia exercícios. E, claro, todo fim de semana tinha direito a um doce e uma refeição livre. Já começava a segunda pensando nisso, era um evento.


Quais exercícios você praticava?
Eu já tinha bicicleta em casa pra ir ao mercado e adorava andar. Eu ia no médico de bike, no supermercado de bike, na academia de bike e hoje eu faço isso tranquilamente. Pra pegar o carro é um tormento. No início, quase 100 kg em cima da bicicleta era difícil, mas nos 10 primeiros dias eu comecei a ver que minha disposição estava melhor e comecei a notar resultado na balança.

Aí 15 dias depois de começar a dieta, tomei coragem e fui para a academia fazer musculação. Foi duro. Tem avaliação, roupa para comprar e toda aquela coisa, mas escolhi uma calça preta, uma camiseta bem larga e fui. Sempre fiz exercícios, mas não com frequência. Como meu corpo reage rápido, eu fazia três meses de academia perto do verão, quando eu queria emagrecer aqueles quilinhos e pronto.


Com que frequência você fazia exercícios na época de emagrecimento?
Como atividade física, eu comecei pedalando 40 minutos todos os dias. Aí eu comecei a gostar e fui aumentando. No final da dieta mesmo eu fazia 30 ou 40 km todos os dias em uma hora e meia ou duas horas. Junto com isso, fazia um treino pesado na academia, cinco vezes por semana por 45 minutos. Mas eu não indico tudo isso, não precisa. Eu acho que se pedalar 40 min a uma hora já é suficiente.


Quando você começou a notar diferença no corpo?
Eu notava diferença de semana a semana. Nas primeiras semanas você perde líquido, então dá pra ver muita diferença.


Além de terapia e homeopatia, você fez algum tipo de massagem ou drenagem?
Não. Na verdade, fiz drenagem por um mês e meio, mas só. Tudo foi com exercício e alimentação.



Você toma algum remédio ou suplemento?
As meninas se impressionam muito com a minha pele durinha e sempre perguntam se eu tomo colágeno, mas não. Eu só tomo suplemento de proteína.

E como você conseguiu “vencer” a flacidez?
A questão da pele eu atribuo à estética mesmo. O exercício ajuda? Pode ser. Mas eu acho que é a genética. Minha família é toda assim. Minha mãe é gordinha, mas tu não consegue beliscar ela de tão durinha. Eu era assim, gordinha e durinha. É a densidade muscular mesmo. As pessoas falam: “nossa, você tem 65 kg e é assim, mas eu tenho 65 kg e sou muito gorda”. É a massa muscular. Por exemplo, as modelos magérrimas, se tu pegar vai ver que é flácido. Aí tu pega uma pessoa que pega peso e é uma diferença de consistência.

Michelle criou o blog após emagrecer, em setembro de 2012 Foto: Marcelo Pereira / Divulgação
Michelle criou o blog após emagrecer, em setembro de 2012
Foto: Marcelo Pereira / Divulgação

Mas você fez lipoaspiração ou alguma outra cirurgia?
Não, até porque não tem jeito. Ela [lipoaspiração] tira gordura localizada, mas não vai lipar a pessoa inteira. A única cirurgia que eu fiz no processo foi colocar silicone. Eu tinha prótese nos seios já há 10 anos e como emagreci muito, nem isso adiantou. Aí eu aumentei um pouco a prótese ano passado, pra 340 ml.


Você cortou alguma coisa do cardápio?
Não. Não deixo de comer nada que eu gosto. Adoro culinária, adoro gastronomia. A gente frequenta restaurantes maravilhosos, eu vou lá e peço, mas no outro dia eu compenso. Meu marido é gaúcho, antes a gente fazia churrasco todo fim de semana, agora não é com a mesma frequência e as carnes também mudaram. A gente faz uma fraldinha, um franguinho. Eu adaptei tudo, churrasco, feijoada... Mas se eu vou num restaurante e estou a fim de comer pato, que é gordo, eu como. Mas no outro dia vou pedalar.


Qual foi a parte mais difícil do processo de emagrecimento?
Na primeira fase tu tem que recusar alguns convites, não tem jeito. Ou tu tem que ter um autocontrole muito grande pra ir em tudo e não comer nada. Mas mesmo assim as pessoas ficam te incentivando. As pessoas não entendiam que eu não podia provar. Eu sabia que se eu comesse um chocolate fora de hora eu ia querer mais. Hoje eu tenho controle, mas antes eu não tinha.


E no seu blog você diz que não existe dieta mágica ou shake emagrecedor, mas por algum momento você recorreu a essas alternativas?
Eu já tomei shake quando era muito adolescente, mas sempre acreditei que a alimentação tem que ser equilibrada. Gosto muito de cozinhar e acho que o segredo é adaptar receitas. Ninguém consegue fazer dieta radical e viver de shake o ano todo.


Você tinha celulite?
A celulite sumiu. Eu tinha bastante. Uma pessoa com 100 kg tem celulite em tudo. E mesmo antes, sem ser gordinha, como eu sempre tive muita gordura aqui embaixo, sempre tive bundão e coxão, a celulite sempre vem. Eu tinha muita celulite na bunda porque é onde eu mais tinha gordura. O baixo percentual de gordura diminui a celulite, a alimentação que tu faz também. Eu noto que se eu for ficar menstruada ou comer alguma coisa diferente, ela aparece. Celulite é alimentação e hormonal, mas o baixo percentual de gordura fez com que elas sumissem.


E as estrias?
As estrias continuam nos mesmos lugares de sempre.  Eu comecei a ter na adolescência, com esse emagrece e engorda e elas seguem aí. Mas eu estou sempre bronzeadinha e aí esconde.


Como é a dieta para manter o peso?
Da dieta de emagrecimento, o que muda pra hoje é a quantidade. Só. Não tem nada diferente. Para manter eu ingeria 1.200 calorias e hoje posso 2.000. Hoje eu faço 1h30 de exercício quando eu pedalo, mas não passo três horas na academia. Agora eu não pedalo mais tanto, não tenho mais muito esse negócio de “eu tenho que pedalar”. Se não der, não deu. Eu equilibro com a alimentação. Não que eu não coma besteira. Por exemplo, se eu for num restaurante eu até como uma massa.

 http://saude.terra.com.br/dietas/blogueira-mimis-conta-como-perdeu-33-kg-em-10-meses-mudou-tudo,317379784d97e310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

"Dias e dias sem almoçar": modelos contam dietas radicais que já fizeram

Para ficar com as medidas certas, modelos já ficaram dias à base só de abacaxi, sopa e até cortaram refeições inteiras


Levante a mão quem nunca entrou numa dieta maluca e se arrependeu depois. Dieta da sopa, das proteínas ou simplesmente passar fome. Se pobres mulheres mortais sofrem com o desejo de emagrecer, imagine o que passam as modelos profissionais, que precisam estar com as medidas perfeitas para trabalhar. O quadril não pode ultrapassar os 89 cm e, para desfilar em passarela, o limite é ainda mais reduzido: 87 cm. Alcançar essas medidas é um desafio com muitas “pegadinhas”. Modelos brasileiras contam ao Terra o que já passaram com regimes drásticos e como conseguiram emagrecer.

“Como sempre tive pernas grossas, no início da carreira, para me manter com os quadris numa medida boa, já fiquei dias e dias sem almoçar”, conta a baiana Mariana Sant´anna. O resultado? Fraqueza e queda de pressão, além de quase desmaiar. Depois disso, Mariana optou por reeducação alimentar e hoje tem os almejados 87 cm de quadril.

Ana Kreibich, de Santa Catarina, não chegou a desmaiar, mas teve tendinite nos dois pés por causa de uma dieta extrema. Ela fez o regime das proteínas e comia apenas verduras, legumes e pouco frango. Ao mesmo tempo, caminhava em torno de três horas por dia. Com isso, ela emagreceu cerca de 10 quilos em dois meses, mas, por falta de nutrientes, ainda hoje sofre as consequências. “Não posso caminhar por mais de 30 min consecutivos ou usar salto por muito tempo”, conta.
Bárbara Beluco teve enjoos e mau humor em apenas três dias de dieta das proteínas Foto: Divulgação
Bárbara Beluco teve enjoos e mau humor em apenas três dias de dieta das proteínas
Foto: Divulgação
A catarinense Bárbara Beluco também tem más lembranças da dieta das proteínas.  “E olha que só fiz por três dias”, conta Bárbara, que já venceu a eleição “The Body”  - nada mais nada menos que “o corpo”, em português. “Passei mal, fiquei enjoada, sem energia, fora o mau humor”, diz a modelo, que tem 89 cm de quadril e 60 cm de cintura.

O mau humor também tomou conta da modelo Patricia Beck, de Santa Catarina, após uma dieta de apenas líquidos por cinco dias. “Sentia fome o tempo inteiro”, conta. E mais: ela não teve o resultado que esperava – recuperou todos os quilos quando voltou a uma rotina com comidas sólidas.

Para a gaúcha Ana Paula Scopel, as piores dietas foram a do abacaxi e a da sopa. “O abacaxi dá muitas aftas e mal-estar”, conta. Mas o mal-estar da sopa não ficou atrás: “eu tomava sopa no café da manhã, almoço e jantar. Ficava com muita vontade de mastigar algo, a sopa não tinha sal, e o gosto era horrível”, diz Ana Paula, que só conseguiu emagrecer com a dieta do tipo sanguíneo e hoje mantém seus 89 cm de quadril com o regime, comendo o que gosta.

O regime que funcionou para as modelos
Bárbara Beluco reduziu – veja bem, reduziu e não cortou - a quantidade de carboidratos e gorduras que ingere todos os dias. Mas não bate uma tentação? “Sim, todos os finais de semana (risos)”, disse. “E quando estou no meu peso certo acabo comendo um chocolatinho, um cookie. Mas na segunda já recomeço a dieta”, contou.
Quando deu a entrevista ao Terra, Patricia Beck havia passado por uma loja de chocolates: “comprei um monte, eu amo!”. A modelo também gosta de cozinhar e acompanha massas e peixes que ela própria prepara com um bom vinho. Mas nada é tão simples quando se trata de pesos e medidas. O truque de Patricia Beck para não ultrapassar os 89 cm de quadril é atenção constante. “Se conseguir cuidar todos os dias um pouquinho, não vai mais precisar de dietas milagrosas”, disse.

Após ficar literalmente sem comer, Mariana Sant´anna não só tem suas refeições, mas também come frutas entre elas. Atualmente, a modelo é vegetariana e considera essa a melhor dieta. Sua lista de restrições continua grande, porém é certamente mais saudável do que ficar em jejum. Mariana cortou leite e ovo, evita farinha e toma bastante suco com mel.

Já a dica de Celia Becker é comer bem quando precisa gastar bastante energia e não ingerir carboidratos após as 18h. “Seu corpo não vai precisar dessa energia”, afirma Celia.  Mariana Sant´anna dá um incentivo para a reeducação alimentar: “para todo esforço feito nos aguarda a devida recompensa”, diz.

 http://saude.terra.com.br/dietas/dias-e-dias-sem-almocar-modelos-contam-dietas-radicais-que-ja-fizeram,9d5a80c47e550410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Comportamento Magro - entrevista com Luciana Kotaka, programa Amor sem L...

Mulher emagrece 70 kg após os filhos não conseguirem abraçá-la



Max Freeman pesava 140 kg antes da cirurgia Foto: Reprodução
Max Freeman pesava 140 kg antes da cirurgia
Foto: Reprodução
Após perder o irmão em um acidente de moto durante a adolescência, Max Freeman, de 42 anos, passou a usar a comida como válvula de escape para aliviar a dor e a saudade. Com isso, chegou a pesar 140 kg distribuídos em 1,52 m de altura, e passou anos fazendo inúmeras dietas da moda para eliminar os quilos extras, mas não conseguia se livrar do efeito-sanfona.

Mãe de dois filhos, Luke e Jack, ela se deu conta de que estava muito acima do peso ideal quando os dois meninos não conseguiam mais abraçá-la. "Meu peso estava realmente me deixando pra baixo e eu queria estar por perto para ver meus filhos crescerem”, disse ela.

Foi então que procurou ajuda médica e decidiu se submeter a cirurgia de redução do estômago em novembro de 2011. Em um ano e meio, perdeu 70 kg. "Ambos os meus filhos podem colocar os braços em volta de mim agora. É lindo. Espero ser um bom exemplo para eles”, contou.

Hoje ela tem hábitos completamente diferentes: faz três refeições principais por dia, com lanches saudáveis nos intervalos, e leva seus filhos para praticar futebol bem cedinho. “Fiquei espantada como meu corpo mudou rapidamente. Minha família tem me dado todo o apoio e eu acho que meu irmão teria ficado orgulhoso de mim”, comemorou.

 http://saude.terra.com.br/dietas/mulher-emagrece-70-kg-apos-os-filhos-nao-conseguirem-abraca-la,9dac26445e460410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html





terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dicas saudáveis para os dias de festa:




1. Faça um lanche saudável antes da festa, assim você evita comer tudo o que vê pela frente, mesmo sem estar com muita vontade. 

2. Preste atenção no que está comendo ou bebendo, pois com a animação, geralmente perdemos a noção do que comemos, assim você terá mais controle do que come na festa e principalmente irá se sentir satisfeito com o que come.

3. Tenha prazer com cada escolha, saboreie deliciosamente, e não fique pensando na próxima porção que será servida.

4. O mais importante é concentrar-se no que consumiu, e não ficar pensando no que não consumiu.

5. Não faça da comida a principal atração da festa. Divirta-se! Desvie o seu foco da comida conhecendo pessoas novas, dançando e conversando.

6. Se sentiu que comeu muito na festa, não inicie um jejum e nem fique se sentindo culpado. A alimentação saudável não se resume a uma refeição, assim só é necessário que faça escolhas mais saudáveis durante as outras refeições.

7. Lembre-se que o álcool engorda mais que carboidrato ou proteína. Assim, se consumir, o faça com muita moderação.

 http://www.abeso.org.br/pagina/26/::+dicas+saudaveis+para+os+dias+de+festa.shtml

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Café da manhã


Estudo da Universidade de Tel Aviv mostra que um bom desjejum contribui para redução da obesidade e das doenças associadas
Você tomou um bom café da manhã hoje? Mantém este hábito ou costuma pular a refeição, alegando falta de tempo?

Saiba que para emagrecer ou simplesmente para se manter saudável, o café da manhã é crucial. É o que diz uma pesquisa da Faculdade de Medicina e da Unidade de Diabetes do Wolfson Medical Center, da Universidade de Tel Aviv, capitaneada por Daniela Jakubowicz de Sackler. O estudo foi publicado na revista Obesity.

O metabolismo, segundo o estudo, é influenciado pelo ritmo circadiano do corpo - o processo biológico que o corpo segue ao longo de um ciclo de 24 horas. Portanto, a hora do dia que comemos pode ter um grande impacto na forma como nosso corpo processa os alimentos.

Na pesquisa, os participantes que comeram um bem servido café da manhã - incluindo até mesmo um item de sobremesa, como um pedaço de bolo de chocolate ou um biscoito - apresentaram níveis significativamente mais baixos de insulina, glicose e triglicérides ao longo do dia, traduzindo-se em um menor risco de doença cardiovascular, diabetes, hipertensão e colesterol alto. 

Os pesquisadores selecionaram 93 mulheres obesas, aleatoriamente designadas para um dos dois grupos isocalóricos. Cada um consumiu uma dieta moderada em carboidratos, moderada em gordura, totalizando 1.400 calorias diárias por um período de 12 semanas. O primeiro grupo consumiu 700 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 200 no jantar. O segundo grupo consumiu um café da manhã de 200 calorias, 500 calorias almoço, e jantar de 700 calorias. Os mesmo alimentos eram consumidos no café da manhã do primeiro grupo e no jantar no segundo grupo.

Ao final do estudo, os participantes do primeiro grupo tinham perdido uma média de 8,07 quilos cada e três centímetros de cintura, em comparação com 3,36 quilos e 1,4 centímetros do segundo grupo. As mulheres do primeiro grupo ainda apresentaram níveis significativamente mais baixos do hormônio que regula a fome (grelina), uma indicação de saciedade e que leva a menos vontade de beliscar ao longo do dia. O grupo também mostrou diminuição significativa nos níveis de insulina, glicose e triglicérides. E não experimentou os altos picos nos níveis de glicose no sangue, que normalmente ocorrem após uma refeição. 

O segundo grupo, embora tenha perdido peso, teve seus níveis de triglicérides aumentados. Segundo a orientação dos pesquisadores, comer na frente do computador ou da televisão, especialmente nos horários noturnos, é um grande contribuinte para a epidemia de obesidade.
 http://www.abeso.org.br/lenoticia/1046/cafe+da+manha.shtml

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mastigue mais, coma menos e diminua seu peso







Dispositivo utilizado na boca ensina a comer devagar, mastigar mais e – por isto – auxilia no emagrecimento e controle de peso. É conhecido nos EUA como “DDS System” e teve acompanhamento – e liberação – da FDA – Food and Drug Association. Também já foi objeto de artigo publicado pela prestigiosa Obesity Research, uma referência em publicações científicas na área de saúde e emagrecimento. É excelente para ser utilizado em conjunto com outros regimes médicos de emagrecimento.
O percentual de brasileiros obesos é de cerca de 14 a 15%. Aqueles que estão acima do peso normal já estão em torno de 46%. Estes dados são do Ministério da Saúde e foram obtidos em conjunto com estudos da Universidade de São Paulo, através de uma pesquisa específica (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas). A pesquisa revela, também, que o sobrepeso atinge – atualmente – 51% dos homens e 42.3% das mulheres.
Segundo o professor Gerson I. Köhler – docente convidado de pós-graduação da UFPR, desde 1988 – entre os principais fatores que levam ao aumento excessivo de peso estão o consumo predominante de alimentos industrializados, o sedentarismo e – claro – os fatores genéticos predisponentes. Pondera também o especialista que existem diversas estragégias para promover uma perda progressiva de peso. Nesta área de tratamentos normalizadores – nos quais é necessário citar a efetividade não somente de dietas indicadas por nutrólogos, endocrinologistas e nutricionistas, mas também de tratamentos farmacológicos e as cirurgias bariátricas – existe uma forma de emagrecer progressivamente que é proporcionada pela área odontológica. São os aparelhos intrabucais utilizados para – a um só tempo – reduzir a quantidade de alimento ingerido (a cada bocado) e melhorar a qualidade da mastigação dos alimentos. Mastigar corretamente parece ser algo tão básico, mas, infelizmente, não costuma ser observado no cotidiano apressado das pessoas.
De acordo com Juarez Köhler, associado da equipe Köhler Interdisciplinar, a utilização deste dispositivo intrabucal é prescrita para diminuir a quantidade de alimento ingerido a cada bocado e exercitar uma correta mastigação. A soma destas duas ações permite fazer com que, no tempo necessário para a manifestação da saciedade (algo entre 15 e 20 minutos), seja ingerida menor quantidade de comida e que esta seja corretamente processada (bem mastigada) já a partir da boca.
Gerson I. Köhler explica, no entanto, que, para que a perda progressiva de peso ocorra, é necessária uma mudança de comportamento, que depende da força de vontade de cada pessoa. Estudos médicos realizados recentemente na Holanda, na Universidade de Wageningen, mostraram que a relação entre a velocidade da mastigação e a quantidade de calorias consumidas estão diretamente relacionadas ao equilíbrio ponderal (ao controle do peso) das pessoas.
“Quando a pessoa come devagar, colocando pequenas porções de comida na boca e mastigando por mais tempo, ela pode reduzir significativamente a ingestão de calorias e começar a emagrecer gradativamente” afirma o odontologista que acrescenta que “comer rápido prejudica o mecanismo da saciedade e faz com que se consuma mais alimento do que o necessário”.
De acordo com os especialistas da Köhler Interdisciplinar, foi a partir deste conceito – de que a mastigação influi na saciedade – que surgiram técnicas voltadas a reaprender a mastigar corretamente, auxiliadas pela utilização de um dispositivo intrabucal que ajuda a efetivar esta mudança comportamental na hora das refeições.
Segundo Juarez Köhler, este dispositivo é feito – de modo personalizado para cada paciente – e se encaixa no palato. Algo semelhante a outros dispositivos acrílicos usados em ortodontia, mas – aqui – com finalidade completamente diferente: efetuar mudança comportamental na área da mastigação e do controle da quantidade de comida ingerida. Este dispositivo – que não aparece quando está colocado na boca – é utilizado apenas nas horas de refeições para permitir não só uma correta mastigação mas também a redução da ingestão (bocado a bocado) da quantidade de alimento.
“A importância do que o dispositivo intrabucal proporciona está ligada ao fato de que o cérebro terá tempo de receber os estímulos necessários para o envio da mensagem de saciedade no tempo certo” informa Gerson Köhler, que acrescenta ainda ser o fato uma questão de formação de um novo hábito de mastigação, fundamental para programas de saúde destinados àqueles que estejam com peso excessivo e que queiram, progressivamente, perdê-lo. O especialista finaliza, informando ainda que esta intervenção odontológica – re-ensinar a correta mastigação – costuma ser efetuada, sempre, em parceria com médicos (nutrólogos, endocrinologistas, metabologistas e nutricionistas) da área de emagrecimento corporal.
Os especialistas – que utilizam a técnica para o reaprendizado da correta mastigação – enfatizam que “a função do dispositivo intrabucal é reeducar a função mastigatória do paciente, sem privá-lo do bem-estar de sentir-se bem alimentado, pois a sensação de saciedade acontece naturalmente, mas com menos ingestão de comida e de calorias”.
Nós ensinamos ‘como comer e como mastigar’ e não ‘o que comer’. Esta questão – o que comer – é determinada pelos médicos ligados às áreas de nutrologia, nutrição, metabologia e endocrinologia, enfatizam os especialistas.
O dispositivo – que reeduca a mastigação – é confeccionado de forma personalizada, observadas as características anatômicas e funcionais da boca de cada paciente, após um rigoroso exame clínico/radiológico e criteriosa anamnese.
Informa o professor Gerson I. Köhler, membro especialista da ABOR – Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial, filiada internacionalmente à World Association of Orthodontists – WFO – EUA – que o aparelho intrabucal é removível, sendo apenas colocado na boca 15 minutos antes das refeições (retirando-o assim que termine de comer), não sendo visível a ninguém que esteja próximo à pessoa que o utiliza. Pode então, inclusive, ser utilizado em refeições que façam parte de eventos sociais.
O especialista informa ainda que o dispositivo intrabucal para retreinamento da mastigação ainda é uma novidade no Brasil, alertando que o mesmo não deve ser utilizado indiscriminadamente. O aparelho, acrescenta o Professor Köhler, faz parte de um tratamento por profissionais habilitados na área odontológica e sempre em conjunto com médicos da área de nutrição e controle de peso corporal. O tratamento segue um protocolo clínico e tem um tempo determinado para que os efeitos ocorram, precisando contar com a adesão e colaboração irrestritas do paciente, que terá que ter disciplina e persistência para ver os resultados ocorrerem.
O assunto – complementam os especialistas que utilizam o dispositivo retreinador da mastigação – tem sido objeto de pesquisas em diversas partes do mundo. Além da Universidade de Wageningen, na Holanda, são importantes as pesquisas do Pennington Biomedical Research Center e da Louisiana State University (EUA). A pesquisa americana comprovou que o dispositivo intrabucal (retreinador da mastigação) permite reduzir em cerca de 23% a ingestão de alimento, o que corresponde a aproximadamente cerca de 500 calorias a menos por refeição. O dispositivo é conhecido nos EUA como “DDS System” e teve acompanhamento e liberação para uso pela FDA – Food and Drug Association. Também já foi objeto de artigo publicado pela prestigiosa Obesity Research, uma referência em publicações científicas na área da saúde voltada ao controle do sobrepeso, à obesidade e às suas consequências altamente nocivas sobre a saúde em geral.
Fontes:
- Gerson I. Köhler e Juarez F. W. Köhler são membros especialistas da ABOR – Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial, filiada internacionalmente à World Federation of Orthodontists – WFO – EUA
- Normalizing eating behavior reduces body weight and improves gastrointestinal hormonal secretion in obese adolescents. J Clin Endocrinol Metab. 2012 Feb
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