A ansiedade é hoje um dos principais
problemas gerados pela vida agitada e estressante nas grandes cidades.
Entretanto, mesmo que esse seja um sintoma comum entre as pessoas,
muitas vezes pode se agravar, acarretando situações mais graves que
podem levar, por exemplo, a desequilíbrios alimentares.
Tentando encontrar uma saída para o
sentimento de ansiedade, muitas pessoas acabam cometendo excessos
alimentares como busca inconsciente para amenizar sensações
desagradáveis – como stress, solidão, cansaço, tristeza, raiva – gerando
um quadro de sobrepeso e até obesidade. Além das doenças relacionadas
ao sobrepeso, como pressão alta, diabetes, doenças do coração e infarto,
os efeitos emocionais também são preocupantes.
Mas mudar a forma de se alimentar não é
tarefa fácil, pois todo o comportamento alimentar envolve questões
físicas e emocionais – difíceis de modificar e o principal responsável
pelo fracasso das dietas.
Hoje, existem métodos que auxiliam a
lidar com o comportamento emocional e alimentar, como o programa
Comportamento Magro. Nele, o paciente recebe tratamento personalizado e
aprende a criar comportamentos adequados para perda de peso e um corpo
saudável.
O foco principal desse programa é o
lado emocional, onde o paciente se torna autor de seu próprio
emagrecimento, aprendendo a se responsabilizar pelo processo e deixar de
pensar que é a gordura que se apropria dele, sem que ele possa fazer
nada. Com isso, a idéia é que a pessoa crie um comportamento magro, em
que ela não se utilize da comida para compensar sentimentos.
A psicologia é um aliado no processo de
reeducação alimentar e contribuem de forma significativa para que as
pessoas emagreçam, mantenham-se magras, livrando-se do indesejável
efeito sanfona. A psicóloga Sílvia Luciana Kotaka é especialista no
tratamento da obesidade e no desequilíbrio alimentar.
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