sexta-feira, 14 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Distúrbios relacionados à ansiedade geralmente exigem medicação, psicoterapia ou os dois juntos. Mas isso não significa que mudanças no estilo de vida estão fora de cogitação para amenizar os sintomas. Uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares podem não curar totalmente o mal, no entanto, melhoram o humor e o bem-estar. Além disso, inúmeros alimentos e bebidas também podem ajudar a diminuir a ansiedade. Abaixo, veja 5 deles, de acordo com o Huffington Post.
1. Peixes ricos em gordura
Em um pequeno estudo realizado na Ohio State University, participantes que ingeriram um suplemento de ácido graxo ômega 3 mostraram uma redução de 20% na ansiedade, quando comparados a um grupo que consumiu pílulas placebo. Ao invés de encorajar as pessoas a comprarem suplementos, a co-autora do estudo, Martha Belury, indica mudança na dieta. “As pessoas deveriam apenas considerar um aumento de ômega 3 em sua dieta”, disse, em comunicado.
2. Chá de camomila
A camomila é utilizada pelas suas propriedades naturais de cura desde a era antiga, mas a ciência moderna está começando a tirar o atraso. Um pequeno estudo de 2009 descobriu uma “modesta” melhora em pessoas que apresentavam desordens de ansiedade de leve a moderada após serem tratadas com extrato de camomila.
3. Ovos
O cérebro precisa de uma ampla variedade de vitaminas B para operar de forma otimizada. Quando estamos sem estas vitaminas, é comum sentirmos confusão, irritabilidade e ansiedade, entre outros efeitos, segundo informa o Psychology Today. Certifique-se de que você está incluindo em sua dieta alimentos que sejam fonte de vitamina B, como carne vermelha e de porco, frutas cítricas ou ovos, que, além disso, são ricos em colina, uma vitamina crucial para a saúde do cérebro.
4. Probióticos
Já se sabe que o cérebro se comunica com o estômago – o que explica a fome, inclusive. Mas um número crescente de pesquisas sugere que a bactéria do intestino também está envolvida nesta conversa. As boas, que são os probióticas, vivem no intestino e promovem o funcionamento gástrico saudável. Mas, em um estudo de 2011, pesquisadores irlandeses descobriram que uma certa bactéria probiótica encontrada no iogurte reduz os comportamentos associados ao estresse, à ansiedade e à depressão.
5. Chá verde
O chá verde é rico em um aminoácido chamado L-teanina, que já foi relatado ter efeitos calmantes. Em um estudo, participantes que ingeriram 200 ml da substância antes de um teste se mostraram mais calmos.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Campanhas de Saúde reduzem taxas de obesidade entre crianças

Em King County, Washington, campanhas de saúde pública têm reduzido significativamente a obesidade, especialmente entre as crianças desfavorecidas. É o que anunciam as autoridades.
E os número são animadores. Em distritos escolares alvo da iniciativa, a prevalência de obesidade entre crianças (do oitavo, décimo e décimo segundo ano, combinadas) caiu de 10,6% em 2010 para 8,8% em 2012, uma variação estatisticamente significativa, conforme anunciaram em artigo publicado na edição de 21 de fevereiro da Morb Mortal Weekly Report. As taxas de obesidade se mantiveram estáveis entre 2004-2012 nesses distritos, tanto no estado quanto município como um todo.
A queda na prevalência de obesidade nos distritos escolares alvo contrasta com as taxas de outros distritos escolares de King County, onde a taxa passou de 6,3% em 2010 para 6,8%, em 2012, na mesma faixa escolar. Uma mudança não estatisticamente significativa.
Considerando o estado como um todo, a taxa nessa faixa de idade caiu de 11,5% para 10,9% durante o mesmo período, mas a mudança não foi estatisticamente significativa.
O que temos a aprender com King County? Que o investimento em campanhas de saúde pode trazer retorno, e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ao diminuir a prevalência de obesidade, o município espera reduzir taxas de diabetes e outras doenças, o que traz economia nos gastos na área da saúde.
quarta-feira, 5 de março de 2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
EUA propõem rótulos que 'aceitam' gordura e 'demonizam' açúcar
A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta semana uma proposta da agência americana de alimentação com novas regras para os rótulos de alimentos vendidos no país. As novas recomendações têm de diferente o fato de não destacar tanto os males causados pela gordura, e sim de dar mais destaque a um outro ingrediente polêmico: o açúcar.
Isto reflete uma tendência crescente no debate sobre alimentação. A proposta apresentada por Michelle Obama será colocada para debate público ao longo de 90 dias. Qualquer modificação às regras atuais só será feita depois de muitos meses. Mesmo assim, as empresas de alimentação terão dois anos para se adaptar à qualquer alteração acordada.
Vilão escondido
Cada vez mais pesquisas mostram que a gordura pode, na verdade, fazer bem para a saúde. Já o açúcar é considerado cada vez mais um vilão, e ainda por cima ele vem "escondido" na maioria dos alimentos. Gorduras, carboidratos e proteínas são macronutrientes - a base de todos os alimentos. Carboidratos e proteínas têm quatro calorias por grama; a gordura tem nove calorias por grama.
No final do século 20, profissionais de saúde combatiam as taxas de obesidade na população, que não paravam de crescer. "A ideia, no final da década de 1980, é que, ao cortar a godura, você estaria cortando as calorias", disse Marian Nestle, professora de nutrição e saúde pública na Universidade de Nova York. A partir daí, as companhias de alimento passaram a promover produtos com pouca ou sem nenhuma gordura. Os consumidores, por sua vez, tentavam cortar a gordura de suas dietas.
Carboidratos
A gordura foi colocada em segundo plano na virada do século, quando os carboidratos se transformaram nos vilões de muitas dietas. Mas, David Grotto, autor do livro Best Things You Can Eat ("As Melhores Coisas que Você Pode Comer", em tradução livre), afirma que o senso comum dos dias de hoje está deixando para trás a noção de que toda uma classe de macronutrientes é a única responsável pelo sucesso de uma dieta.
"Precisamos de carboidratos, precisamos de proteína e precisamos de gordura. Gordura, como categoria, não é ruim", disse ele, mesmo que alguns tipos de gordura, como as trans, possam ser prejudiciais.
Calorias e problemas
Na verdade, as pesquisas mostram que a gordura tem um propósito importante: muitas vitaminas são solúveis em gordura, então verduras e outros alimentos ricos em nutrientes podem ser melhor aproveitados se consumidos com um pouco de gordura, para ajudar o corpo a absorver melhor os nutrientes. "A maioria dos especialistas em nutrição agora concorda que a gordura não é o vilão, são as calorias", disse Grotto. E um dos maiores culpados no aumento das calorias nos alimentos, segundo estes especialistas, é o açúcar.
O açúcar é um tipo de carboidrato e tem apenas quatro calorias por grama. Muitos produtos usam açúcar demais na sua composição, com o objetivo de melhorar o sabor. O consumo do açúcar também pode levar a outros problemas. "Sabemos que o alto consumo de açúcares está associado a uma série de riscos relativos à doença cardíaca", disse Rachel Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont.
Consumir calorias do açúcar significa que não consumir outros nutrientes essenciais que poderiam ser obtidos em um petisco menos açucarado. Também há mais risco de que os níveis de gordura no sangue aumentem. Isso provocaria inflamações e, segundo uma pesquisa recente, mortes relacionadas a doenças cardíacas.
A mesma pesquisa mostrou que o consumo de açúcar é alto nos Estados Unidos. Na verdade, mais de 70% dos americanos consomem mais açúcar do que o recomendado. O índice ideal é: apenas um décimo das calorias consumidas por dia devem vir do açúcar. E isto ocorre pelo fato de que, enquanto todos estavam cortando as gorduras nas décadas de 1980 e 1990, o açúcar dominava lentamente a dieta americana.
As caixas de pedaços de bolo com baixo teor de gordura são um exemplo. Marian Nestle afirma que, para substituir os benefícios da gordura no sabor dos alimentos, os fabricantes aumentaram a quantidade de açúcar e as calorias. Os novos rótulos de nutrientes anunciados por Michelle Obama visam mudar o foco de atenção, colocando em destaque a quantidade de açúcar, especialmente os açúcares adicionados aos alimentos, que representam uma das maiores ameaças.
"O açúcar que ocorre naturalmente vem junto com vitaminas, minerais e fibras", afirma Marian. "Ninguém está preocupado com a quantidade de açúcar nas frutas ou no leite. São os açúcares adicionados que diluem as vitaminas, minerais e a fibra na comida", acrescentou. Segundo David Grotto, os consumidores devem escolher seus alimentos dando prioridade a dois critérios: o número total e a qualidade das calorias. "É (uma atitude) míope olhar apenas para um ingrediente, mas parece que nós sempre adoramos demonizar algo. Açúcar se transformou na nova gordura", acrescentou.
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