por Luciana Kotaka
Ainda que algumas pessoas já tenham ouvido falar sobre essa doença ela raramente é divulgada e muitos ainda não sabem como identificá-la. Eu mesma trabalhando na área nunca havia lido sobre, somente após uma amiga me falar sobre um conhecido que teve esse diagnóstico é que então fui em busca de saber detalhes e formas de tratamento.
Os sintomas são velhos conhecidos: ansiedade, depressão, irritabilidade, dificuldade na deglutição, sensação de queimação e formigamento na garganta, como se houvesse um bloqueio que os impedisse de engolir os alimentos, em alguns casos há relatos de falta de ar.
O interessante é que nesse transtorno não há nenhuma evidência física da doença, somente sendo identificados fatores emocionais como pano de fundo do desenvolvimento da mesma.
A ansiedade é descrita por uma sensação de inquietude, uma sensação desagradável, sensação de pressa, urgência. É algo que está presente no desenvolvimento normal do ser humano, nas mudanças e nas experiências novas e inéditas. Pode ser um distúrbio quando ela ocorre em momentos que não se justificam ou quando é tão intensa, ou duradoura, que acaba interferindo nas atividades normais do indivíduo.
O importante nesses casos é a busca por um psicólogo clínico para que se avalie os disparadores emocionais que levaram a esse quadro, pois somente trabalhando a vida do paciente podemos ajudá-lo a elaborar o que vem incomodando e/ou causando esse quadro de ansiedade.
Normalmente o que identificamos são situações que acumuladas, ou malresolvidas disparam a ansiedade e o corpo acaba reagindo de alguma forma, como um pedido de socorro. Uma doença somática, isto é, doença causada por fatores emocionais.
O diagnóstico também deve ser realizado pelo médico psiquiatra, pois o quadro apresentado necessita de medicação, além de outras terapias alternativas que podem ser essenciais para a remissão dos sintomas.
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