Mais de 12.000 novos casos de câncer a cada ano podem ser atribuídos ao fato do paciente estar acima do peso ou obeso, aponta o maior estudo já realizado sobre a ligação entre o índice de massa corporal e o câncer.
O sobrepeso e a obesidade estão intimamente ligados a dez cânceres mais comuns, disseram pesquisadores. Cada aumento de cinco pontos em IMC - equivalente a um aumento de peso de cerca de 17,5 kg - foi associado a um risco mais elevado em 62% de desenvolver câncer de útero, em 31% de elevação de risco de câncer da vesícula biliar e a um aumento de 25% do risco de câncer de rim.
Ter um IMC mais elevado foi também associado a maior risco global de câncer de fígado, cólon, ovário e de mama. O estudo que revelou esses dados foi realizado por especialistas da London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e do Instituto Farr.
Embora se saiba há algum tempo que maior peso aumenta as chances de desenvolver certos tipos de câncer, os níveis de risco nunca foram determinados com tantos detalhes antes. O estudo, que foi publicado na revista médica The Lancet hoje (14), analisou os registros GP de mais de cinco milhões de pacientes no Reino Unido.
O estudo também descobriu algumas evidências de que, para o câncer de próstata e para o câncer de mama em mulheres jovens, um IMC maior realmente reduziu o risco.
Ainda não é conhecida precisamente como a gordura pode ter impacto sobre o risco de câncer.
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