sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pessoas que emagrecem por meio de cirurgia são estigmatizadas, aponta estudo


Pessoas que emagrecem por meio de cirurgia são estigmatizadas, aponta estudo

Um estudo publicado no Obesity Journal mostrou os preconceitos sofridos por pessoas que emagrecem por meio da cirurgia bariátrica, sem outro fator de mudança de estilo de vida envolvido. A pesquisa também apontou para o benefício de munir as pessoas que passam por cirurgia de informações sobre as mudanças necessárias de estilo de vida, e como isso também reverte julgamentos negativos sobre ela.

Em um delineamento experimental, os participantes forneceram suas impressões iniciais a respeito de uma pessoa que foi obesa, antes de saber por que método ela havia perdido uma quantidade significativa de peso. As possibilidades eram: (1) dieta/ exercício, (2) a cirurgia, ou (3) cirurgia + dieta/exercício. Os participantes, em seguida, apresentaram suas impressões sobre esses indivíduos depois de saber a forma como ela tinha perdido peso.

Os resultados para o fator preguiça, competência e responsabilidade sobre a perda de peso foram os seguintes: a perda de peso por meio da somente da cirurgia foi avaliada mais negativamente, seguida pela perda de peso por meio de cirurgia + dieta/exercício. Sendo que a forma de emagrecer considerando apenas dieta/exercício (sem cirurgia) foi avaliada como menos preguiçosa, e a pessoa mais competente e mais responsável por sua perda de peso. 

O estudo analisou, ainda, que as diferenças de grupo nas avaliações alvo de preguiça/competência foram devido a percepções da responsabilidade pela perda de peso.

Os autores concluíram que a prestação de informações sobre as mudanças de estilo de vida necessárias para a perda de peso após a cirurgia bariátrica pode amortecer as avaliações negativas de pacientes que emagrecem por meio cirurgia. Esses resultados também destacam a importância do esforço percebido em julgamentos de indivíduos com obesidade, e mostra como as pessoas desconhecem os mecanismos envolvidos na obesidade, que muitas vezes precisa ser tratada com medicamentos e cirurgia. E apontam para a necessidade de se trabalhar a informação para mudar essa visão na sociedade.

Mais em >>> Obesity Journal 

http://www.abeso.org.br/lenoticia/1099/pessoas+que+emagrecem+por+meio+de+cirurgia+sao+estigmatizadas.shtml

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

vc repórter: por amor e preconceito, mulher perde 140 kg em 1 ano e 5 meses


Adriana Aparecida dos Santos perdeu 140 kg em 1 ano e 5 meses. Não fez cirurgia. Não contraiu nenhuma doença.  A mulher de 31 anos natural de Morungaba (SP) se reeducou ao cortar quilos do prato e se motivou misturando dois ingredientes antagônicos para ter força de vontade: amor e preconceito. O resultado ela vê no espelho, na autoestima, e, principalmente, na balança, que hoje anota 80 kg.
O preconceito a paulista sente desde cedo. Sempre foi acima do peso. Mas um episódio em particular a fez senti-lo ainda mais. Em 2006, durante uma consulta médica – aos 24 anos, Adriana sofria de trombose, pressão alta e diabetes – recebeu a recomendação de ir a uma nutricionista. Foi. A especialista em alimentação decretou, sem rodeios: “nossa balança pesa até 180 kg, você vai precisar se pesar numa balança de pesar bois, no mercado municipal”.
“Eu fiquei arrasada, me senti muito humilhada. Acabou que não me pesei em balança de boi coisa nenhuma”, relembra. Descontou na comida. O peso foi escalando ainda mais. No dentista também não podia ir, a cadeira não a suportaria. “Nem no cabelereiro me deixaram entrar, para não quebrar a cadeira e para não espantar as clientes”, lamentou.
"Eu vou te ajudar"
Mas o amor lhe deu forças. Em 2007, um ano após a morte do ex-marido, Adriana conheceu Anacleto. O encontro aconteceu em circunstâncias peculiares. Ela estava na Universidade de Campinas (Unicamp), participava de um grupo que pleiteava uma cirurgia de redução de estômago. “Nós, eu e o Anacleto, conversávamos pela internet. Eu sempre o via pela web cam, mas ele nunca me via, eu só mandava fotos falsas pra ele, por vergonha de ser obesa”. Uma coisa que ela não sabia é que um amigo em comum já havia alertado Anacleto sobre a obesidade mórbida de seu amor virtual e contado onde Adriana estaria.

Anacleto então decidiu que iria vê-la pessoalmente. O rapaz deixou Americana, também no interior paulista, e surpreendeu Adriana em plena Unicamp. “Na hora eu não sabia onde me esconder, até chorei de vergonha, fiquei com a cabeça baixa”. A aparência não importava pra ele. “Não fica assim, estou com você e vou te ajudar”, foi o que ele disse pra ela.
A frase marcou o casal, mas Adriana ainda encontrava dificuldades em perder peso e se recusou a fazer a cirurgia por, segundo ela, ter visto muita gente morrendo na fila. “Quem é obeso sabe: basta algum problema para descontarmos na comida. Assim, eu fui comendo mais e mais, até chegar a 220 kg, em 2012”, relembra.
Decidida a mudar de vida, já em uma união estável com Anacleto, hoje seu marido, Adriana conseguiu outro impulso. “Eu li uma reportagem do Terra de 2013 sobre um catarinense que tinha perdido muito peso, o Naury Weber. Eu adicionei ele no Facebook e ele me deu muitas dicas. Decidi que faria mais exercícios e controlaria mais a alimentação”.
Não deu outra. Depois de muita corrida e alimentação controlada de porções pequenas de pão light, frutas e frango grelhado em substituição às pratadas de mais de 1 kg de arroz com feijão e pizza, Adriana chegou perto do objetivo de, com 1,70, envergar 70 kg.
Missão
Com 80 kg e uma silhueta de dar orgulho em vez de vergonha, Adriana quer agora servir de exemplo, não só em sua cidade de residência, Americana. Os muitos quilos a mais que a fizeram se distanciar no passado até da sogra, irredutivelmente contra a nova parceira do filho, hoje fazem parte da lembrança.

Da lembrança e do excesso de pele que carrega no tronco, nas pernas e nos braços. São mais de dez quilos de pele que só serão extirpados via cirurgia plástica. Adriana, agora, busca recursos ou a solidariedade de algum médico disposto a ajuda-la de graça. Enquanto isso não acontece, usa das redes sociais para mostrar seu feito incrível e incentivar outras pessoas, mesmo que motivadas por razões que não o amor e o preconceito, a acrescentar o prefixo “ex” antes da alcunha “obeso” que carregam.
http://saude.terra.com.br/dietas/vc-reporter-por-amor-e-preconceito-mulher-perde-140-kg-em-1-ano-e-5-meses,83ec8b15ecc44410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mau humor leva ao apetite por comidas gordurosas, diz estudo

O bom humor já induz a escolhas mais saudáveis
Foto: Getty Images
As pessoas ficam mais propensas a comer junk food quando estão de mau humor, de acordo com estudo feito pela Universidade de Delaware. Quando o estado emocional é agradável as opções saudáveis ficam mais atraentes. As informações são do Daily Mail.
De acordo com a equipe de pesquisa norte-americana, um estado de espírito otimista se relaciona ao pensamento sobre o seu futuro e, por conta disso, existe o reconhecendo dos benefícios em longo prazo do consumo de alimentos nutritivos. Já o mau humor leva à busca de uma recompensa imediata por meio da comida.
O bom humor faz com que as pessoas pensarem em uma vida saudável na velhice, portanto, os cuidados com a alimentação são maiores, concluíram os estudiosos. 
http://saude.terra.com.br/dietas/mau-humor-leva-ao-apetite-por-comidas-gordurosas-diz-estudo,5cba1563de454410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cuidado! Substância química usada em sola de sapato é encontrada em fast-food

Azodicarbonamida está presente em alimentos assados das maiores redes do mundo


Foto: Getty Images

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mulher perde 44 kg após ficar entalada em brinquedo em playground

 Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
Emma Kingston, 29 anos, perdeu metade do peso corporal após ficar presa em brinquedo de parque infantil. Viciada em fast-food, ela chegou a pesar 114 kg e teve que ser resgatada de um dos aparelhos para crianças quando acompanhava o filho Freddie, de um ano e meio de idade. As informações são do Daily Mail.
No dia seguinte ao resgate, ela se inscreveu na Slimming World, um club para emagrecimento, e em um ano perdeu 44 kg. “Eu não podia acreditar quando fiquei presa, porque os outros adultos conseguiam passar ali. Duas pessoas precisaram me resgatar. Foi tão embaraçoso”, contou. Emma afirmou que não havia percebido quão grave estava sua situação.
Quando Emma voltou ao trabalho da licença maternidade, já estava com outro peso e teve que pedir uniformes maiores. Ela não costumava tomar café da manhã o que provocava exageros nas refeições do almoço. “Eu não podia sentar no chão por medo de não conseguir me levantar sozinha”, disse. Emma quer eliminar mais alguns quilos nos próximos meses.
http://saude.terra.com.br/dietas/mulher-perde-44-kg-apos-ficar-entalada-em-brinquedo-em-playground,fdb76f94b8224410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html